07/07/2015 às 16h34min - Atualizada em 07/07/2015 às 16h34min

Repórter sofre nova agressão de advogado em frente à Caixa Econômica de Corrente

Já é a terceira ocorrência do advogado contra o repórter

Portal Corrente

Por Viviane Setragni

O reporter fotográfico Cristiano Setragni sofreu uma nova agressão física do advogado Wellington Francisco Silva Lopes, cunhado do ex-prefeito Benigno Ribeiro. A agressão ocorreu na última sexta-feira, 3 de julho, por volta das 10h da manhã ao sair da agência da Caixa Econômica.

"Eu efetuei um saque e cheguei a perceber a presença dele, mas não olhei justamente para não fomentar nenhum tipo de confusão, pois já conheço a sua índole. Ao chegar no carro, estacionado a 50 metros da agência, percebi que ele vinha atrás de mim e quando entrei no carro ele ajuntou uma pedra do chão e jogou contra mim, através da janela do carona que estava aberta. Em seguida tentou entrar dentro do carro pela janela, afirmando que iria me matar, quando me defendi e saí em disparada com o carro, me dirigindo diretamente à delegacia", relata Cristiano.

Na delegacia o delegado afirmou que já havia encaminhado os procedimentos anteriores ao Juizado Especial, mas não sabe explicar por que os processos não tiveram andamento. O agente que registrou a ocorrência afirmou que normalmente os procedimentos acontecem rapidamente e também não soube explicar a demora no andamento dos processos.

Esta é a terceira vez que o advogado agride fisicamente o reporter; a primeira vez ocorreu dentro do Campus da UESPI, em setembro de 2014 e a segunda há cerca de 30 dias dentro da agência da Caixa Econômica Federal. Ambos os processos não tiveram andamento no Juizado Especial.

Francisco Wellignton Silva Lopes não é réu primário e possui diversas acusações por ameaças e agressões físicas, inclusive pelos próprios familiares. Em setembro de 2013, foi conduzido pela Polícia Militar, de dentro do Juizado Especial da Comarca, portando um soco inglês.

O reporter, pai de cinco filhos, afirma que teme pela própria vida. "É público e notório que este cidadão perdeu a noção da boa convivência social. O fato de duas pessoas possuírem posicionamento político contrário não dá o direito à agressão. Temo pela minha vida e de minha família".

 


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