13/06/2013 às 18h07min - Atualizada em 13/06/2013 às 18h07min

ADAPI e SDR viabilizam Termo de Cooperação para erradicação da Anemia Infecciosa Equina em Corrente

Em agosto serão realizadas palestras de esclarecimento no interior do município

Portal Corrente

No dia 6 de junho estiveram reunidos na Sala de Comissões da Câmara Municipal de Corrente o presidente da Câmara, vereador Flávio Rivelino, o Secretário de Desenvolvimento Rural (SRD) Dr. Hélio Paranaguá, o Coordenador da Agência de Desenvolvimento Agrário (ADAPI) de Corrente Uendel Moreira Lino, o médico veterinário da ADAPI Lúcio Flávio Pacheco Cavalcante e os vereadores João Antonio Nogueira (Toni), Dionízio Jr. E Luiz Augusto Louzeiro.

O objetivo da reunião foi de definir a estratégia a ser adotada no município de Corrente a respeito da Anemia Infecciosa Equina, doença ainda presente no rebanho da região. De acordo com o coordenador da ADAPI, Uendel Moreira, o primeiro passo é a celebração de um Termo de Cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR)  e a ADAPI, onde a SDR assume o compromisso de entrar com os recursos para viabilizar os exames que irão detectar a doença, neste caso para a compra dos reagentes, e a ADAPI cede o laboratório e realiza a coleta das amostras, a ser feita por técnicos capacitados. “Ainda iremos definir o valor da taxa a ser cobrada dos produtores, que terá um custo consideravelmente reduzido, para custear o transporte das amostras até o laboratório”, esclareceu Uendel.

O perfil dos produtores que terão direito a realizar o exame do seu rebanho através do convênio consiste em ser produtor cadastrado na ADAPI, ter declarado o rebanho eqüino na última campanha e  residir em Corrente.

A partir da segunda quinzena de agosto serão realizadas 8 (oito) palestras no interior de Corrente, nas localidades de Bela Vista, Morro Redondo, Riacho Grande, Santa Marta, Guanabara, Fazenda de Cima, Vereda da Porta e Barreirão. Nestas reuniões, onde estarão presentes os técnicos da ADAPI,  será esclarecido aos produtores como será feito o procedimento e quem terá direito ao exame. “Os produtores têm que estar cientes de que ao assumir e assinar o compromisso, caso o resultado do exame dê positivo, o animal será sacrificado, pois não há tratamento para a Anemia Infecciosa Equina e o contágio pode se dar pelo simples contato. Não há outra forma de prevenção, pois nem vacina existe para esta doença”, enfatizou Uendel.

O vereador Flávio Rivelino colocou: “fico satisfeito em ver que finalmente uma ação está sendo realizada para erradicar esse mal de nossos rebanhos. Há muito tempo essa tem sido uma luta minha e com a colaboração dos colegas vereadores e do Secretário Dr. Hélio, assim como a disponibilidade e interesse do Coordenador da ADAPI, podemos vislumbrar um futuro próximo sem essa enfermidade em nossos rebanhos”.

 


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