30/07/2015 às 11h09min - Atualizada em 30/07/2015 às 11h09min

Carreta da Saúde já está na Praça Joaquim Nogueira realizando atendimentos gratuitos

Pessoas com sintomas de Hanseníase devem procurar o atendimento

Ascom

A Carreta da Saúde já se encontra na Praça Joaquim realizando atendimentos à comunidade. O objetivo da ação é realizar exames médicos gratuitos para diagnóstico da Hanseníase.  Os casos identificados já recebem as orientações e tratamento iniciais, que terão continuidade posteriormente nas Unidades Básicas de Saúde do município.

Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva. Embora seja uma doença basicamente cutânea, pode afetar os nervos periféricos, os olhos e, eventualmente, alguns outros órgãos. O período de incubação pode durar de seis meses a seis anos.

Os sintomas são manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos; alteração da temperatura no local afetado pelas manchas; comprometimento dos nervos periféricos; dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo; aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”; infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.

 

Tratamento

Ambos os tipos (paucibacilar e multibacilar) são tratados com o antibiótico rifampicina, durante seis meses no tipo paucibacilar e um ano no tipo multibacilar. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde sob a supervisão de médicos ou enfermeiros de acordo com normas da OMS.

A rifampicina elimina 90% dos bacilos. Por isso, é necessário complementar o tratamento com outra droga (DDS), que pode ser tomada em casa diariamente, até o final do tratamento.

Nos casos multibacilares, esse tratamento é acrescido de uma dose diária e de outra vigiada de clofazimina.

 

Recomendações

* Não desista do tratamento, que é longo, mas eficaz se não for interrompido. A primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será mais transmitida;

* Convença os familiares e pessoas próximas ao doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família;


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