13/09/2015 às 09h52min - Atualizada em 13/09/2015 às 09h52min

Com aumento de contribuição, gasolina deve passar de R$ 3,55 para R$ 4,05

Com a alta prevista, o Ministério da Fazenda estima arrecadar mais R$ 15 bilhões ao ano

Folha de São Paulo

O gpoverno estuda um aumento de impostos para a gasolina que, uma vez aprovado, fará o litro do combustível subir 14%, passando a custar R$ 4,05 reais. Com o aumento de imposto, pretende arrecadar mais R$ 15 bilhões de reais por ano além dos R$ 12,5 bilhões que se arrecada atualmente.


Com o aumento, o consumidor brasileiro pagará a gasolina mais cara do mundo. Como comparação, nos EUA a gasolina custa US$ 0,77 o litro, o que corresponde a R$ 2,98 reais. Já na China gasta-se US$ 0,98 por litro de gasolina - R$ 3,8 reais.

O aumento de imposto planejado pelo governo na gasolina ocorrerá na CIDE, que, sozinha, subirá de R$ 0,10 por litro para R$ 0,60 centavos por litro. O aumento é expressivo, já que, atualmente, CIDE + PIS/CONFIS correspondem a R$ 0,22, o que projeta uma elevação de carga tributária de mais de 272%.

Etanol, sem aumento de imposto, ficaria vantajoso

O aumento que está sendo analisado será da CIDE incidente sobre a gasolina, e não sobre o álcool. Com isso, o preço do etanol ficaria nos atuais R$ 2,1 reais, quase 50% mais barato que a gasolina.

A medida (subir imposto só da gasolina) é defendida pelo ex-ministro da Fazenda e Planejamento Delfim Netto, que, segundo ele, tornaria o álcool competitivo novamente, pois ficaria mais barato abastecer o carro com etanol.

Assim, com o aumento do consumo de etanol, as usinas de álcool que estão paradas seriam reativadas e haveria recuperação de emprego e produção. Além disso, como o etanol é um combustível mais limpo, haveria benefício para o meio-ambiente.


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