06/05/2016 às 08h32min - Atualizada em 06/05/2016 às 08h32min

Duas pessoas envolvidas no assalto ao banco de Curimatá são presas

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Um grupo do Bope, Greco, Força Tática, além do CPAC, composto por policiais militares especializados do estado da Bahia estão trabalhando em conjunto para prender os integrantes da associação criminosa que explodiu a agência do Banco do Brasil de Curimatá.

Duas pessoas que atuavam dando apoio à quadrilha foram presas. Durante diligências, policiais conseguiram recuperar duas armas de grosso calibre que estavam sendo utilizadas pelos assaltantes.

Na tarde desta quinta-feira (05), o secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, confirmou a informação de que os presos que estavam dando apoio ao grupo, são um vigilante de uma escola e um pré-candidato à vereador da cidade de Avelino Lopes, a cerca de 48 km de Curimatá.

"Um, é vigilante de uma escola e o outro é pré candidato a vereador. Os nomes não podem ser divulgados para não atrapalhar a investigação", afirmou o secretário.

Segundo Fábio Abreu, a Polícia Civil do Piauí recebeu informações que um grupo de assaltantes da Bahia havia se deslocado para região sul piauiense e, desde então, foram deslocadas equipes para fazer o mapeamento dos possíveis locais que o bando poderia atuar. 

“Há cinco dias nós fomos informados e mandamos policiais do Greco, Bope, Força Tática de Bom Jesus, Corrente e Curimatá, onde havia uma movimentação maior. Então, por volta de meia-noite, os assaltantes invadiram a agência, nós tomamos conhecimento e mandamos o apoio policial para Curimatá. Houve confronto e um dos bandidos foi a óbito no local”, explicou.

Ainda conforme o secretário, durante a fuga, oito homens divididos em dois grupos levaram duas pessoas como reféns, mas as liberaram logo depois. “Nesse momento, os bandidos estão sem logística, os dois carros que eles andavam foram abandonados e a fuga continuou na mata. Nós fizemos um cerco policial e acreditamos que vamos encontrá-los, pela condição deles, alguns estão feridos e eles não podem ir muito longe”, acrescentou.

As investigações realizadas pela Polícia Civil da Bahia tiveram início depois de um assalto em que o mesmo grupo atuou no estado vizinho. “Essas pessoas pertencem à família Aracuã, bastante conhecida na Bahia. Essas informações já foram levantadas pela polícia da Bahia, no sentido de identificar esses indivíduos”, completou.

 
 

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