22/12/2016 às 15h22min - Atualizada em 22/12/2016 às 15h22min

Deputados querem discutir PEC somente em janeiro

Alepi

O deputado João de Deus (PT) informou em discurso na tribuna que o governador Wellington Dias retornará hoje à noite de viagem ao exterior, e que encaminhará, por escrito, a solução para a aprovação da PEC dos gastos. Em apartes, membros da oposição sugeriram que o governador dê mais tempo para a discussão da PEC, já que o governo federal afirmou que o tempo pode ser de até quatro meses.

Em seu discurso, o deputado João de Deus voltou a condenar a postura de alguns manifestantes, muitos dos quais armados na manifestação de quarta-feira. Ele desmentiu afirmações de manifestantes nas redes sociais, de que a PEC suspende concursos e congela salários por dez anos. Ele disse que o governo hoje tem uma tabela anual de pagamento.

 O deputado Rubem Martins (PSB) disse que lamentava a situação vivida no dia anterior, o que poderia ter sido pior. Ele lembrou que o governo federal diz que os estados podem debater suas PECs durante até quatro meses. O deputado João de Deus chegou a defender o comandante da PM e o secretário de Segurança das críticas por não terem evitado a violência da manifestação, por eles não terem sido solicitados a comparecer à Assembleia.

 O presidente Themístocles Filho disse que não solicitou formalmente, mas que foram feitas ligações. O deputado Cícero Magalhães (PT) disse que pediu pessoalmente ao comandante da Polícia Militar, durante reunião com a governadora Margarete Coelho, que comparecesse à Assembleia na sessão de quarta-feira, e que lá ele disse que não iria conter os coronéis. 

O deputado Robert Rios (PDT) ofereceu aparte para negar que tivesse pedido ao governador a exoneração do comandante da Polícia Militar. “Fazer esse pedido seria desconhecer a atribuição do governador para nomear e exonerar seus auxiliares” – frisou.

 Já o deputado Marden Menezes (PSDB), justificou sua ausência na sessão de quarta-feira, devido a compromisso no interior, mas comungou do pensamento do colega Rubem Martins, para que haja mais tempo para apreciar a PEC. Ele se disse inseguro para votar apressadamente e lamentou os acontecimentos, dizendo ter acompanhado tudo através dos meios de comunicação.

 

 

 

Raimundo Cazé - Edição: Caio Bruno 

 

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