23/12/2016 às 12h27min - Atualizada em 23/12/2016 às 12h27min

Deputados repudiam atitute de policiais que quebraram portas na Alepi

Alepi

Os deputados estaduais reagiram com indignação a uma manifestação ocorrida na manhã do dia 21, quando uma porta foi arrombada e foi invadido o gabinete da presidência da Assembleia por manifestantes de partidos políticos, policiais civis e militares e outros manifestantes.

Alguns dos manifestantes estavam armados, conforme afirmaram alguns deputados. A sessão na qual os deputados manifestaram seu descontentamento, só foi realizada após a chegada de policiais do BOPE – Batalhão de Operações Policiais Especiais - para dar segurança aos parlamentares que precisavam chegar ao plenário.

Os deputados se solidarizaram com o colega Robert Rios, que chegou a ser empurrado por manifestantes, bem como o presidente do Poder, Themístocles Filho, pelo equilíbrio demonstrado na condução da reunião e na aceitação de sugestões que resultaram no adiamento da PEC para votação, a fim de que a mesma só seja apreciada no próximo dia 27, quando o governador Wellington Dias já terá retornado de viagem ao exterior. 

Reagiram à agressão dos manifestantes, os seguintes deputados: Luciano Nunes (PSDB), Dr. Pessoa (PSD), João de Deus (PT), Cícero Magalhães (PT), João Madison (PMDB), Wilson Brandão (PSB), Evaldo Gomes (PTC), Fernando Monteiro (PRTB), Júlio Arcoverde (PP), Antônio Félix (PSD), Georgiano Lima (PSD), Zé Santana (PMDB), Rubem Martins (PSB), Severo Neto (PMDB), Lisiê Coelho (PTB) e Flora Izabel (PT). Os deputados consideraram um desrespeito ao Poder Legislativo a atitude dos manifestantes, de arrombarem portas e invadirem o gabinete onde os deputados discutiam exatamente o adiamento da votação da PEC, para que o governador Wellington Dias possa decidir se a mesma continua inalterada ou se será retirada.

 

 

Raimundo Cazé - Edição: Katya D'Angelles 

 

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