A comunidade de Corrente aguarda com expectativa a continuidade das obras da Praça Joaquim Nogueira Paranaguá, um dos principais símbolos da cidade. Iniciada em junho de 2016, a reforma é executada com recursos da CODEVASF, orçada em R$ 501.640,92 (quinhentos e um mil e seiscentos e quarenta reais e noventa e dois centavos), e prevê em seu projeto a pavimentação em blocos de concreto pré-fabricados; piso em concreto simples; plantio de grama; instalações elétricas e hidráulicas; implantação de bancos e lixeiras e estacionamento em paralelepípedo entre outros melhorias.
Ainda no mesmo ano, a obra chegou a ser embargada em decorrência de denúncias de que o devido processo de licença ambiental não havia sido feito, além da insatisfação de alguns moradores das proximidades com o projeto. Entretanto, em novembro de 2016 o Ministério Público determinou o arquivamento do processo, liberando a continuidade da obra. Desde então, a empresa responsável, a Sertão Construções e Locações Ltda. (Sertão Engenharia), não voltou ao canteiro de obras, assim como a obra do CRAS, localizada na Rua Getúlio Vargas, ao lado da UBS do Centro, que também não teve mais continuidade.
No dia 20 de março, durante reunião da Câmara de Vereadores, o vereador Luiz Augusto afirmou que a medição da obra estaria sendo feita pelos técnicos da CODEVASF e que os trabalhos nas duas obras logo reiniciariam, o que infelizmente até o momento não aconteceu.
Partidários da atual gestão municipal afirmam que a cobrança pelo andamento da obra não passa de perseguição política. Já os moradores do entorno da praça e frequentadores da Igreja Batista denunciam que a obra parada têm contribuído para a permanência de usuários de drogas dentro dos tapumes, e ainda pior, para o aumento de pequenos assaltos nas ruas em volta da praça. Além disso, moradores de toda a região, que costumavam frequentar a praça, lamentam que o local de confraternização e passeios com as crianças esteja fechado.
Obra da sede própria do CRAS, na rua Getúlio Vargas
