19/02/2018 às 23h36min - Atualizada em 19/02/2018 às 23h36min

Professores de Curimatá realizam paralisação

Viviane Setragni
Portal Corrente

Os professores da rede municipal de ensino de Curimatá realizaram nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, uma paralisação. O ato, coordenado pelo Sindicado dos Servidores Municipais (SINDSERM) de Curimatá,  incluiu, além da paralisação das atividades na maioria das escolas, uma manifestação em frente à Secretaria de Educação e prefeitura municipal.

De acordo com a presidente do sindicato, Zoraide Fernandes de Oliveira, a classe reivindica a atualização do piso salarial dos servidores em educação e apoio administrativo, conforme determina a lei 763/2010, nos artigos 60 e 61, obedecendo as progressões salariais das classes A, B e C, o que não ocorre desde o ano de 2013; deferimento dos pedidos de mudança de classe e de nível de todos os servidores em educação, que consiste num direito adquirido; pagamento do deslocamento aos servidores de apoio da educação, como explica a sindicalista.

 


Ato realizado em frente à Secretaria Municipal de Educação
 

“Aqui os professores que se deslocam da cidade para a zona rural têm direito a R$ 0,23 centavos, só que o pessoal de apoio não recebe. Então esse ano, depois que nós fundamos o sindicato, nós estamos requerendo que os mesmos também tenham esse direito”, colocou.

Outro questionamento dos servidores é em relação as contratações de professores feitas pela Secretaria de Educação. “Neste ano de 2017 foram mais de 50 contratações e este ano nós queremos que, ao invés de contratar, seja ofertado para os professores que têm disponibilidade de trabalhar um segundo turno”, ressalta Zoraide.

A presidente do sindicato afirma que a classe tenta negociar com o gestor desde o ano passado. “O que ele alega é que não pode ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal e por isso não pode conceder os reajustes e as progressões salariais. Mas nós esperamos que ele nos convoque para tentar um acordo, senão nós vamos continuar com as paralisações, pelo menos um dia por semana”, finaliza.


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