01/03/2018 às 08h32min - Atualizada em 01/03/2018 às 08h32min

Vereadores de Curimatá aprovam reajuste dos professores proposto pelo executivo

Prefeito afirma que vetará projeto aprovado com ressalvas

Viviane Setragni
Portal Corrente

A Câmara de Vereadores do município de Curimatá votou, na última segunda-feira (26), dois projetos de lei apresentados pelo executivo municipal que regulamentam o reajuste do salário dos servidores da educação.

O projeto nº 01/2018 dispõe sobre o reajuste no salário dos professores, coordenadores, supervisores e secretários da rede municipal de ensino de Curimatá no percentual de 6,81%, adequando os vencimentos ao piso nacional.

O segundo projeto, 02/2018, concede o reajuste de 1,69%, fazendo referência ao percentual de 7,64% não concedido no ano de 2017.

Segundo a presidente do Sindicado dos Servidores Municipais (SINDSERM) de Curimatá, Zoraide Fernandes de Oliveira, a proposta do segundo projeto não foi aceita pela classe. “A quantia é irrisória diante de tantas percas. Poderíamos aceitar a proposta de 1,69%, desde que o prefeito confirmasse que faria o parcelamento do restante referente ao aumento não concedido em 2017”, comentou.

Para não prejudicar os servidores de apoio, contemplados no 3º artigo do projeto e que prevê o reajuste em conformidade com o reajuste do salário mínimo, acrescido do percentual da classe, os professores recomendaram aos vereadores que o projeto fosse aprovado com a ressalva dos artigos 1º e 2º, que estabeleciam o percentual de 1,69% à classe.

O pedido foi proposto pelos vereadores e numa votação de 4 à 3, os dois projetos foram aprovados com as ressalvas recomendadas no projeto 2/2018. Presente à sessão, o prefeito Valdecir Júnior foi enérgico ao afirmar que vetaria o projeto com as alterações.

Como justificativa, o gestor afirma que Curimatá ainda está com a despesa com a folha de pessoal acima do determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo sido notificado recentemente pelo TCE e que não pode comprometer as contas do município concedendo um reajuste maior do que o que foi proposto.

“Nós acreditamos que a câmara ficará ao lado dos servidores da educação e que irão derrubar o veto do prefeito”, afirmou Zoraide.


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