25/05/2018 às 10h47min - Atualizada em 25/05/2018 às 10h47min

Equipe do Piauí conhece programa educacional cearense que é modelo nacional

CCOM

O superintendente de Ensino da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Carlos Alberto Pereira, e a gerente do Ensino Fundamental da Seduc, Marilia Aragão, visitaram, nessa quarta-feira (23), a Secretaria de Estado da Educação do Ceará, para conhecer o Programa de Aprendizagem na Idade Certa (Mais Paic). O programa, que tem resultados positivos e reconhecimento nacional, poderá servir de modelo para o Piauí.

A equipe da Coordenadoria de Cooperação com os Municípios (Copem), da Seduc do Ceará apresentou as características do programa na atuação junto à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental.

O orientador de fortalecimento da aprendizagem da Seduc do Ceará, Idelson Paiva Júnior ressalta que o regime de colaboração cearense, por meio do Paic, foi concretizado com atuação focada em cinco eixos:  gestão municipal; alfabetização; educação infantil; formação do leitor e avaliação externa. "O Paic se tornou referência nacional por causa dos significativos avanços registrados na aprendizagem dos alunos. Entre eles, podemos destacar uma evolução do número de crianças com nível desejável de alfabetização. O percentual saiu do patamar de 30%, em 2007, para 90%, em 2017. O avanço também foi observado com relação ao Ideb. Das 100 escolas com melhor Ideb no Brasil, 77 são cearenses", informa.

Segundo Carlos Alberto, o programa vem chamando a atenção do Piauí há algum tempo. "O Ceará tem uma das experiências mais exitosas identificadas no Brasil, em termos de regime de colaboração entre estado e municípios para correção do fluxo e alfabetização na idade certa. A pedido do secretário, viemos beber dessa água, conhecer de perto o programa, para levá-lo para o nosso Estado, adaptando a nossa realidade e necessidade", explica o superintendente.

Carlos Alberto destaca que o que grande diferencial do Mais Paic é o regime de colaboração entre Governo do Estado e municípios. "Sem a colaboração entre estado e municípios não há avanço na educação. Isso porque o primeiro ciclo do Ensino Fundamental está concentrado na rede municipal. Esses alunos ingressam para o segundo ciclo, onde há uma transição para a rede estadual, assim como para o Ensino Médio. Trabalhando com o mesmo foco, é muito mais fácil atingir os resultados esperados", diz.

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