31/05/2018 às 14h37min - Atualizada em 31/05/2018 às 14h37min

Cardiologista alerta causas e como se prevenir das arritmias

Ai Comunicação

Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) indicam que mais de 20 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de arritmia, doença responsável por mais de 320 mil mortes súbitas todos os anos no país. Diante desses números e com o crescimento da atenção da sociedade piauiense em relação ao problema, o cardiologista do Hapvida Teresina, Maurício Paes Landim, orienta a população sobre o momento ideal para procurar um especialista e investigar se está ou não acometido da doença. "As arritmias cardíacas são alterações no ritmo cardíaco, o coração tem um ritmo regular, onde bate em torno de 60/70 vezes por minuto e, em algumas situações, alguma patologia pode afetar o coração, fazendo com que ele saia desse ritmo regular e possa causar uma taquiarritmia ou numa bradiarritmia, conforme ele acelere ou diminua sua frequência, e fica fora do ritmo", ressalta.

O cardiologista do Hapvida destaca também que o principal sintoma das arritmias ainda é a palpitação, que consiste na sensação de batimento do coração. "O coração é um órgão que bate regularmente, mas você não sente que ele bate, então quando você começa a senti-lo é sinal que alguma coisa está errada, que pode estar havendo alguma arritmia, salvo algumas exceções, quando, por exemplo, se faz um esforço maior, tem uma emoção, um susto, você vai ter um pouco de palpitação, mas se nada disso acontece e você fica sentindo seu coração bater no peito, ou aceleradamente, ou pausadamente, é um sintoma de arritmia que precisa ser investigado", frisa.

Ao notar sinais de que a frequência do ritmo cardíaco não está dentro da normalidade, o paciente também deve fazer uma reflexão sobre os fatores de risco, que são preponderantes para o agravamento da doença. "O que tem por trás disso são alguns fatores de risco para doenças como hipertensão, diabetes: excesso de álcool, cigarro, a própria obesidade, ou algumas situações que afetem diretamente, como as inflamações e infecções, entre outros", esclarece o diretor clínico do Hospital Rio Poty, Maurício Paes Landim.

O profissional aponta que o tratamento está na identificação do que está provocando essa arritmia. "Se for uma patologia que está afetando o coração, identificá-la e tratá-la, na maioria das vezes você tratando essa arritmia tende a desaparecer e a prevenção é exatamente em cima dos fatores de risco que possam levar a alguma doença do coração, a principal delas hoje é a isquemia, que é o infarto do coração", destaca.

 

Ping-Pong:

- Em que consistem as arritmias e quais fatores facilitam sua ocorrência?

Maurício Paes Landim - As arritmias cardíacas são alterações, como o próprio nome está dizendo, são alterações no ritmo cardíaco. O coração tem um ritmo regular, onde bate em torno de 60/70 vezes por minuto e algumas situações, geralmente alguma patologia que afete o coração, alguma doença, faz com que ele saia desse ritmo regular e possa se transformar numa taquiarritmia ou numa bradiarritmia. O que tem por trás disso são alguns fatores de risco para doenças como hipertensão, excesso de álcool, cigarro, a própria obesidade, diabetes, ou algumas situações que afetem diretamente, como as inflamações do coração, as infecções, as dilatações do coração, os infartos que podem levar a arritmia no coração.

- Toda arritmia é grave e quais sintomas elas provocam?

Maurício Paes Landim - Via de regra, as arritmias, quando estão presentes, são graves, mas nem todas. Existem algumas que podem ser consideradas como mais benignas onde não precisa uma atenção maior, e algumas que são consideradas mais prejudiciais, que ameaçam a vida da pessoa. O principal sintoma ainda é a palpitação, que é a sensação de batimento do coração. O coração é um órgão que bate regularmente, mas você não sente que ele bate, então quando você começa a senti-lo, é sinal que alguma coisa está errada, que pode estar havendo alguma arritmia, salvo algumas exceções, como fazer um esforço maior, ter emoção, susto, você vai ter um pouco de palpitação, mas, se nada disso acontecer, e você fica sentindo seu coração bater no peito, ou aceleradamente, ou pausadamente, é um sintoma de arritmia que precisa ser investigado.

- Qual o tratamento? É possível prevenir as arritmias?

Maurício Paes Landim - O tratamento é identificar o que está provocando essa arritmia. Se for uma patologia que está afetando o coração, identificá-la e tratá-la. Na maioria das vezes, você tratando essa arritmia tende a desaparecer. A prevenção é exatamente em cima dos fatores de risco que possam levar a alguma doença do coração, a principal delas hoje é a isquemia, que é o infarto do coração, e os fatores de risco já são conhecidos como hipertensão, diabetes, fumo, excesso de peso, sedentarismo, então se você previne as mais diversas patologias do coração adequadamente, as chances de ter arritmia são bem menores.


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