Uma matéria jornalística do site Repórter Brasil traz à tona a violência vivida pelos moradores do povoado de Arroz, zona rural de Formosa do Rio Preto, em março deste ano. Na reportagem, o relato da ação truculenta de policiais militares, que teriam atendido a um pedido feito pelo ex-prefeito Gerson Bonfantti diretamente ao Comando de Policiamento da Região Oeste da Bahia para que acompanhassem o filho do mesmo, Felipe Bonfantti, em uma "vistoria" para abertura de área na Fazenda Batalha da Conceição.
O Comandante chamou outros três soldados que, sem fardamento, acompanharam Felipe, na tarde do dia 23, levando três pistolas e quatro carregadores municiados, conforme relato que está no boletim de ocorrência 21-02235, em descrição da própria corporação.
Em duas camionetes e uma escavadeira, segundo testemunhas, rumaram até a Fazenda Batalha da Conceição. Estacionaram próximo a um curral do povoado de Arroz, onde vivem mais de 200 pessoas. Em um dos veículos, iam os policiais armados e encapuzados, segundo testemunhas ouvidas pela reportagem e a denúncia encaminhada ao Conselho Nacional de Direitos Humanos.
(...) Ao se depararem com o comboio que começava a destruir o curral da comunidade, por volta de 30 agricultores cercaram o grupo de Felipe e dos policiais. A briga corporal terminou com as identidades dos PMs reveladas e os invasores, desarmados e expulsos. Horas depois, a polícia voltou. O resultado foi uma madrugada de terror, tortura e ameaças.
O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, pela Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.
(...) Organizações que acompanham a situação fundiária do povoado encaminharam um ofício, encabeçado pela expressão “URGENTE”, ao presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Yuri Costa.
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