30/04/2014 às 21h02min - Atualizada em 30/04/2014 às 21h02min

Zé Filho fala em entrevista sobre energia precária e candidatura.

"Esse é um tema que tem que ser resolvido" , fala o governador

meionorte

Em entrevista ao programa “70 Minutos”, da Rede Meio Norte, apresentado pela jornalista Virgínia Fabris, o governador José Filho (PMDB) defendeu a privatização da Eletrobras Distribuidora Piauí e informou que no dia 7 deste mês terá uma reunião com o vice-presidente Michel Temer para marcar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para tratar da questão energética no Estado.

 

Ele declarou que já afirmava quando era presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi) já reclamava que o Estado não tinha energia nem para abrir uma bodega (mercearia).

 

“A gente vem reclamando disse há muito tempo, dessa dívida do governo federal em relação ao Piauí e em relação a outros Estados.

 

Quando eu assumi a presidência da Federação das Indústrias disse que o Piauí não tinha energia nem para ser uma bodega. Eu disse isso há anos e agora essa crise abriu os olhos de todo mundo. Eu, quando tive a primeira oportunidade de fazer a primeira reunião como governador e a bancada federal fiz ver a bancada federal porque ninguém podia aguentar essa situação. Esse é um tema que tem que ser resolvido, tivemos a confirmação hoje de que no dia 7 vamos ter uma audiência com o vice-presidente da República, juntamente com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, para pré agendar uma reunião com a presidente Dilma para que a gente cobre uma solução definitiva para isso. Não podemos é mais continuar com a situação que estamos hoje com a Eletrobras”, falou o governador José Filho.

 

José Filho declarou que era o candidato natural à reeleição para o Governo do Estado, mas o ex-governador Wilson Martins (PSB) o chamou e disse que seu nome não tinha o consenso entre os partidos aliados, mas agora se acharem que o pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, deputado federal Marcelo Castro, deve abrir mão de sua candidatura, seu nome é um dos que podem disputar o cargo de governador com outros nomes como o deputado federal Átila Lira e o deputado estadual Wilson Brandão, ambos do PSB.

 

“O candidato posto é o candidato Marcelo Castro. Isso todo mundo sabe, é o candidato do PMDB. Essa pergunta que jogaram na mídia de que eu poderia ser candidato, a pergunta não foi bem essa que me fizeram. O que me perguntaram era se isso poderia mudar. O que eu disse é que na política tudo é possível, como eu era anteriormente. A candidatura natural seria a minha, que era vice do ex-governador Wilson Martins como ele foi do governador Wellington Dias e foi candidato, mas eu disse isso na época quando foi decidido. Como disse o governador Wilson Martins que isso foi conversado com todos os partidos. O ex-governador disse bem claro. O governador me chamou na casa dele, na época o governador Wilson Martins e disse que tinha alguns partidos que não concordavam ou tinham algum tipo de restrição ao meu nome em ser candidato, alguns partidos, que eu não tinha, poderíamos dizer assim, a unanimidade dos partidos que formavam a base aliada do governo. O governador disse que o nome do PMDB que tinha o consenso naquela ocasião era o deputado Marcelo Castro. Eu disse naquela ocasião que não tinha obsessão por cargo, que eu não seria candidato de mim mesmo, eu disse isso e repito, não tenho nenhuma obsessão por cargo. Eu não vou passar por cima de todos e de tudo para ser candidato a governador. Essa não é minha pretensão, mas o que eu digo aqui: se amanhã se acharem que o deputado Marcelo Castro ou ele próprio achar que não pode ser ou não pode ser candidato do PMDB, e aí, o que vai ser? Eu poderia ser um nome ou não? Ia ser um nome como qualquer outro como o deputado Átila, o deputado Wilson Brandão, como também posto. Seria um dos nome, com certeza estaria na mesa da base aliada, claro. Por que não? Isso dentro de um entendimento como foi o deputado Marcelo Castro. O meu candidato hoje é o deputado Marcelo Castro dentro desse entendimento que foi feito com todos os partidos da base aliada”, falou José Filho.

 

O governador José Filho falou que não vai andar com Marcelo Castro porque a máquina administrativa não vai ser usada a favor de nenhum candidato.

 

“Tem duas agendas, a do candidato Marcelo Castro e a do governador Zé Filho porque não têm a ver e não vão se misturar porque eu fui muito claro: eu não vou usar o governo e nem usarei o governo em prol da candidatura de ninguém. O governo é do povo do Piauí, isso eu vou fazer, vou governar e levar, até onde eu puder, ao Piauí a um porto seguro. Não vou misturar em ponto nenhum a questão administrativa do Estado do Piauí com a questão política. Quando eu estiver em uma agenda administrativa eu não vou misturar, de maneira nenhuma, com uma agenda política, que é a que está acontecendo”, finalizou José Filho.


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