08/06/2015 às 16h13min - Atualizada em 08/06/2015 às 16h13min

Deputado defende intervenção federal na Segurança

Evaldo Gomes (PTC) ocupou o grande Expediente na sessão desta segunda-feira (08) para denunciar o aumento da violência no Estado

Alepi

O deputado Evaldo Gomes (PTC) ocupou o grande Expediente na sessão desta segunda-feira (08) para denunciar o aumento da violência no Estado e pedir ao governo federal quer assuma o comando da segurança pública do Piauí, já que o governo estadual mão está conseguindo dar conta do recado.

 

Evaldo Gomes começou seu pronunciamento prestando solidariedade à família da jovem Daniele Rodrigues, uma das vítimas da violência em Castelo do Piauí, que faleceu no domingo depois que não resistiu aos ferimentos das agressões físicas que sofreu com mais três amigas, tragédias esta que comoveu todo o Piauí e repercutiu no Brasil.

 

Para embasar sua denúncia de aumento da violência no Piauí o deputado citou um relatório elaborado pelo Sinpolpi – Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, que registrou um aumento de 47,5% da violência no mês de maio. “Foram 56 assassinatos em todo o Estado, 35 deles em Teresina”, disse Evaldo, acrescentando que por conta disso é que alerta ao governador Wellingtom Dias para que ele mesmo tome a iniciativa de pedir intervenção do governo federal para assumir a segurança do Estado.

 

Ele também culpou a prefeitura de Teresina pelo aumento da violência. “O prefeito precisa inverter usas prioridades. Hoje ele gasta R$ 9 milhões com seu gabinete e apenas R$ 4 milhões com a secretaria da Juventude”, disse ainda o deputado.

Apartes  - O discurso de Evaldo Gomes mereceu apartes dos deputados Antônio Félix e Dr. Pessoa, ambos do PSD. O primeiro também mandou votos de solidariedade às famílias da meninas de Castelo , especialmente “ à filha de seu Jorge” que não resistiu aos ferimentos e defendeu um “pacto federativo” para resolver o crescente aumento da violência e falta de segurança no Estado.

Doutor Pessoa disse ser este “o assunto do momento”, mas não sabia até que ponto as autoridades formadoras de opinião, como são os deputados, pudessem etsar indo à público admitir que estamos num beco sem saída no tocante à violência. “Não podemos dizer que a esperança morreu e que estamos sem perspectiva”, finalizou Pessoa.

 

Edmundo Moreira – Edição: Katya D’Angelles


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