29/06/2015 às 22h54min - Atualizada em 29/06/2015 às 22h54min

Audiência pública discute mudanças do regime da Agespisa.

Líder do Governo, deputado João de Deus, propõe a criação de uma Comissão Especial

Alepi

O deputado João de Deus (PT),participou da audiência pública que discutiu as mudanças do regime da Agespisa. A audiência foi requerida pelo deputado Marden Menezes (PSDB) e contou com a participação de representantes da Agespisa e do Governo do Estado.

 

Durante o debate o deputado que existe um conjunto de indagações dos funcionários da Agespisa e propôs criar uma comissão, com participação da Alepi, para discutir as questões e dúvidas dos servidores e quais as garantias que o Governo dará aos funcionários. Ao final ficou acordada outra audiência sem data definida.

 

Marden Menezes disse que “a intenção da Assembleia Legislativa (ALEPI) é interferir no processo e aproximar os servidores da Agespisa com o Governo do Estado. Se eu vim para essa audiência com dúvidas, vou saindo com muito mais. Eu proponho que seja realizada outra audiência com representantes do Governo, do sindicato dos servidores, do Ministério Público e da Alepi. A Alepi não vai se eximir da discussão”.

 

Durante a audiência, no momento aberto para perguntas e colocações, servidores da Agespisa e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Piauí, Sindicato dos Urbanitários tiveram oportunidade de falar. O representante da CUT, Paulo Fontenele questionou sobre que tipo de discussão com a sociedade está sendo feita e lembrou que os gestores da Agepisa são sabatinados pelos deputados e que estes, têm responsabilidades sobre a sabatina. Ele perguntou qual a experiência que o Piauí tem, para criar autarquias.

 

O diretor do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí, Herbert Buenos Aires disse que existem variadas situações em atendimentos nos municípios piauienses com várias soluções. Segundo ele, o controle no atendimento deve existir e que se faz necessário fazer um processo de implementação mais eficiente, que este processo deveria ser feito pelos funcionários da Agespisa. Ele disse ainda que a criação do instituto não vai fazer cessar a dívida do órgão.

 

Um dos engenheiros da Agespisa perguntou qual é o verdadeiro projeto do Governo do Estado e como fica o processo, se instituto ou privatização. Ele disse citou que a Agespisa hoje tem um total de 493 milhões de débito e uma perda econômica de 342 milhões, e que criando instituto não vai resolver as perdas do órgão. Outro funcionário questionou porque o presidente atual da Agespisa, Trico, não foi sabatinado também no órgão.

 

Herber Buenos Aires sugeriu que os funcionários encaminhem uma discussão de maneira técnica, para virem melhor embasados, para a audiência. Ele salientou que a importância de se buscar uma parceria com empresa privada não quer dizer privatização e sim uma parceria vinculada ao Estado.

 

Lindalva Miranda - Edição: Katya D'Angelles


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