Após ouvir as reivindicações dos representantes das entidades de professores na audiência pública realizada hoje(2), o deputado Robert Rios (PDT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e relator da matéria, defendeu modificações no Plano Estadual de Educação (PEE). Ele disse que alguns pontos da proposta do Governo devem ser revistos, incluindo a forma de escolha dos diretores de escolas e a valorização do magistério.
Robert Rios afirmou que “os professores precisam entrar em entendimentos com o Governo para garantir a inclusão de pontos que defendem no Plano de Educação”. Ele propôs a realização de uma última reunião entre os representantes das entidades e o secretário de Governo, Merlong Solano, que compareceu à audiência pública na sala da CCJ. Merlong Solano garantiu que o Governo está aberto ao diálogo com os professores. O relator da Projeto de Lei do PEE disse que a reivindicação dos professores para implantação do Plano de Carreiras e Salários até meados do próximo ano precisa ser melhor analisada pelo Governo.
“Nós sabemos que a valorização do magistério é uma necessidade, a fim de que os professores trabalhem com prazer e a qualidade da educação melhore em nosso Estado”, declarou ele, frisando que a eleição dos diretores de escolas é o melhor caminho para a educação piauiense.
LIDERANÇA – Por sua vez, o líder do Governo, deputado João de Deus (PT), assegurou que o Governo não tem pressa em votar o Plano Estadual de Educação e marcará uma nova reunião com os representantes de entidades antes da proposição ser apreciada pela CCJ.
“O Governo abriu espaço para que seja debatido ponto a ponto do plano e isso vai continuar, mesmo porque o Projeto de Lei, depois de votado na CCJ, irá para a Comissão de Educação e Cultura”, declarou ele. João de Deus acrescentou que já foi realizada uma reunião com representantes de mais de dez entidades ligadas à educação quando eles tiveram oportunidade de defender as modificações que consideram importantes no PEE. Ele ressaltou ainda que é possível um consenso com as entidades visando a aprovação do plano que terá vigência de dez anos.
Por J. Barros - Katya D'Angelles