12/11/2015 às 10h07min - Atualizada em 12/11/2015 às 10h07min

SUMAR, UESPI e IFPI iniciam cadastramento de propriedades ribeirinhas do Rio Corrente

Primeira fase do projeto

Ascom

Por Viviane Setragni

A Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (SUMAR) do município de Corrente, juntamente à Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e ao Instituto Federal do Piauí (IFPI) deram início ao cadastro das propriedades ribeirinhas do Rio Corrente na zona urbana e sub urbana da cidade. O objetivo é efetuar o levantamento das áreas degradadas da mata ciliar, traçando um panorama geral da situação para posterior planejamento das ações de recuperação a serem realizadas em um trabalho conjunto entre as instituições.

Durante três dias da semana, a equipe técnica da superintendência, acompanhada por acadêmicos de Biologia e estudantes de Gestão Ambiental, percorre diversas propriedades, num percurso previamente definido, efetuando o devido levantamento das propriedades, além de realizar um trabalho de conscientização ambiental junto aos proprietários dos imóveis.

No dia 9 de novembro, a professora do Curso de Licenciatura em Biologia da UESPI, Francieli Vieira, acompanhou os trabalhos junto à SUMAR e aos acadêmicos e relatou a experiência. “A maioria dos proprietários estão interessados no trabalho de revitalização da mata ciliar. A situação é muito triste, encontramos barreiras de pedras e paus, lixo e contaminação das águas com esgoto, mas o trabalho é gratificante”.

O Superintendente de Meio Ambiente, Jesy Jr., afirma que durante os trabalhos também está sendo feita a medição da área de mata ciliar nas propriedades, para delimitar a área a ser recuperada. “Temos encontrado situações de toda espécie; há propriedades com a área devidamente preservada, raramente os 30 metros previstos em lei, e outras com as margens completamente degradadas, na mais absoluta ilegalidade. Todas receberão especial atenção na próxima fase do projeto, desde que os proprietários autorizem a realização dos trabalhos. Numa fase futura, a Superintendência entrará com a fiscalização de fato, que será feita exclusivamente pela equipe técnica”, informou.

Esta primeira fase do projeto de revitalização da mata ciliar do Rio Corrente na zona urbana e sub urbana tem previsão para ser concluída até o mês de dezembro. A segunda fase do projeto consistirá em trabalhos de educação ambiental, seguido do plantio de mudas de árvores nativas, oriundas do viveiro municipal de mudas. Todos os trabalhos são realizados com o consentimento dos proprietários, que em sua maioria apoiam o projeto.


Foto: Francieli Vieira


Bióloga Francieli Vieira com a equipe da SUMAR e acadêmicos


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