A médica Terezinha das Graças Oliveira Fortes foi agraciada, na manha de hojequinta-feira (20), com o título de cidadã piauiense. Mineira da cidade de Engenheiro Caldas, a homenageada foi uma das responsáveis pela implantação do Hospital Infantil Lucídio Portela e da Residência Médica em Pediatria do Piauí e tem uma extensa folha de serviços prestados ao Estado.
A sessão solene foi presidida pelo deputado Themístocles Filho (PMDB) e contou com a presença de representantes de entidades médicas, familiares, colegas de profissão, amigos e ex-alunos da homenageada, que é casada com o médico piauiense Noé Cerqueira Fortes. Terezinha Fortes chegou ao Piauí no início da década de 70, depois de graduar-se pela Universidade Federal de Juiz Fora.
A primeira saudação à nova cidadão piauiense coube ao deputado Rubens Martins (PSB), que destacou a importância da pediatra para a área médica no Estado. Ela também se destacou como professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Piauí. A homenageada é mestre em pediatria pela Universidade de São Paulo e especialista em cancerologia pediátrica.
A honraria atendeu a requerimento do ex-deputado e ex-governador Wilson Martins, que foi aluno da doutora Terezinha Fortes. Ele ocupou a tribuna da Casa para saudar a homenageada e fez um pronunciamento onde destacou os laços de amizade com a família e a importância do casal para o desenvolvimento da medicina no Piauí. Wilson Martins também lembrou da militância dos dois médicos nas entidades representativas da classe.
Num discurso emocionada, Terezinha Fortes agradeceu ao autor do requerimento e aos deputados pela honraria. Ela contou um pouco da trajetória profissional e revelou que foi a primeira pessoa a ingressar na universidade em sua cidade natal, com apenas 17 anos. Em 1972, na companhia do marido, escolheu o Piauí para viver e aqui fincou raízes. Os três filhos e os três netos do casal nasceram aqui.
“Tornei-me tão piauiense que, às vezes, esqueço que nasci em Minas Gerais”, disse Terezinha Fortes. A homenageada também falou dos tempos da universidade, onde conheceu o marido e esteve entre as poucas mulheres a cursar medicina. Ela contou que atendeu ao conselho dos pais e veio para o Piauí com o coração aberto para amar e ficar.
Andrea Rego - Edição: Caio Bruno
