30/01/2017 às 11h56min - Atualizada em 30/01/2017 às 11h56min

Professor Salomão Cavalcante, eleito para direção da UESPI de Corrente, fala dos desafios para os próximos 4 anos

Viviane Setragni
Portal Corrente

O professor Salomão Cavalcante tomou posse, no dia 4 de janeiro, para o cargo de diretor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus de Corrente. A solenidade foi realizada no Palácio do Pirajá, Campus Poeta Torquato Neto, e reuniu professores, técnicos administrativos e demais membros da comunidade acadêmica.

O professor já ocupava o cargo de diretor há 2 anos, entretanto não havia passado pelo processo eletivo, tendo sido nomeado pelo reitor Nouga Cardoso. Candidato único, Salomão contou com amplo apoio dos professores e técnicos administrativos do campus, obtendo destes últimos unanimidade na votação.

Afinado com os novos rumos da instituição, Salomão fala das suas prioridades para o Campus. “Nestes últimos tempos nós resolvemos um grande problema, que era o contrato de comodato com a FESPI. Devidamente assinado, hoje nós podemos pensar em uma grande reforma e amplição  do campus, adequando ele aos novos padrões da UESPI e nos preparando para cumprir com o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) recém aprovado, que prevê a oferta de mais dois cursos superiores nos próximos 4 anos. Precisamos de novas salas, laboratórios e estrutura em geral”.

A reforma realizada recentemente foi feita com recursos da própria universidade, mas a UESPI aguarda a liberação de valor significativo, através de empréstimo ao estado pelo Banco Mundial, o que permitirá o início de uma nova obra. “Esta reforma foi uma resposta do reitor à comunidade acadêmica que solicitou a climatização e melhoria geral do aspecto das salas, mas essa ainda não é a grande reforma e ampliação que está planejada para o campus”, explica.

Salomão Cavalcante elenca as prioridades:

Conexão de internet: “Uma das prioridades é a instalação de uma conexão de internet dez vezes melhor do que essa que nós temos hoje! O campus de Corrente está praticamente desconectado e não temos condições, enquanto universidade, de continuar nessa situação, as perdas são incalculáveis!

Lotação de professores: “Será feita conforme o regulamento da instituição, com a presença de todos os professores, sem politicagem, da forma mais transparente possível”;

Calendário acadêmico: “Não estamos satisfeitos com o fato de ter que esperar ate abril para iniciar o calendário acadêmico, para acompanhar o campus central, que atrasou por causa da greve que nós não aderimos. Vamos ver qual será a resposta da administração superior a este pleito”;

Reuniões do Conselho: “Faremos um calendário que deverá ser seguido de forma mais fiel possível, além de estabelecer critérios para a realização de reuniões extraordinárias, que hoje acontecem por qualquer coisa. A comunidade acadêmica precisará se adequar ao calendário e deixar as reuniões extraordinárias para os casos verdadeiramente extraordinários!”;

Aquisição de um ônibus grande para viabilizar a participação dos acadêmicos em seminários e congressos;

Suprimento de fundos: “Precisamos de um compromisso da administração superior. Em 2016 recebemos apenas três repasses, enquanto outros campus receberam mais. Como estamos hoje não há condições – o campus funciona graças ao comércio local que vende fiado para nós, mas temos que mudar essa situação urgentemente”;

Cumprimento do PDI: “De acordo com o plano, teremos a implantação do curso de Serviço Social, em 2020, e do curso de Enfermagem em período integral, no ano de 2021. Teremos que contratar professores, construir laboratórios e as salas de aula. Será um grande desafio para Corrente adequar o nosso campus para esses novos cursos”;

Fazenda universitária: “Um dos meus sonhos, que eu espero que se cumpra nos próximos anos, é a aquisição de uma nova área para a implementação da fazenda universitária. Nós temos o nosso curso de Agronomia, o primeiro do estado do Piauí, que precisa desse recurso para ampliar as suas atividades. Além de todas as instalações voltadas para a prática das ciências agrárias, esse novo espaço também poderá contar com toda a estrutura para abrigar os acadêmicos”;

Emendas parlamentares: “Precisamos urgentemente de toda emenda parlamentar possível! Precisamos que os deputados destinem emendas parlamentares para a melhoria do campus! Com a situação do imóvel devidamente resolvida estamos aptos a receber emendas parlamentares que vão melhorar a nossa universidade em todos os aspectos: ensino, pequisa e extensão!”.

Por fim, o professor registra a importância do apoio recebido pelo ex-prefeito Jesualdo Cavalcanti e pela ex-primeira dama, dona Socorro Cavalcanti. “Durante toda a existência da UESPI pudemos contar com o apoio do ex-prefeito e ex-deputado Jesualdo Cavalcanti, assim como da dona Socorro. Durante toda a sua vida política ele teve tanto carinho pela UESPI de Corrente, desde a sua criação, e não foi diferente agora enquanto prefeito. Agradecemos de coração todo o apoio recebido e quero deixar aqui registrado que continuarei batendo na porta dele quando houver necessidade!”.

“Esperamos ainda que a nova administração municipal continue nos apoiando, pois a UESPI é um patrimônio do povo de Corrente e do estado do Piauí, que tanta importância teve para o desenvolvimento da região!”.

Salomão Cavalcante é formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e em Docência do Ensino Superior pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desde o ano de 1992, ocupa o cargo de diretor do Campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, por indicação, desde o ano de 2015 e foi eleito para os próximos 4 anos no pleito realizado em novembro de 2016.


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