25/08/2017 às 12h34min - Atualizada em 25/08/2017 às 12h34min

Deputado destaca lançamento do Plano de Prevenção ao Suicídio

Foi lançado nesta quinta-feira (24), na Associação Piauiense dos Municípios  (APPM), o Plano Estadual de Prevenção ao Suicídio.  O deputado Dr. Hélio (PR) falou sobre sua visita a APPM (Associação Piauiense de Prefeitos Municipais) juntamente com o secretário estadual de Saúde e com o governador do Estado.

“É um tema que necessita ser abordado, é um problema de saúde pública, porque é muito prevalente em nossa sociedade. Em que pesem os números mostrarem que o suicídio está mais presente na faixa etária, acima de sessenta anos, tem sido no período da adolescência, entre 15 e  29 anos, em que tem havido um crescimento substancial”, observou.

Dr. Hélio disse ainda que o assunto tem tido uma grande resistência por parte dos governos em discutir essa temática e que o Piauí lidera, em termos de Brasil, em percentuais, como sendo o Estado em que esse atentado contra a vida é praticado em maior número, chegando a quase oito eventos dessa natureza, em cada grupo de cem mil habitantes.

“Um conjunto de variáveis que está relacionada a questão de droga, socioeconômica e que a própria pressão que existe hoje, nas próprias redes sociais, em que os jovens é cobrado, exaustivamente, onde ele tem que ser o melhor, o mais bonito, ter o melhor tênis, e nem sempre isso harmoniza com as condições financeiras da pessoa”, reiterou.

Ele disse também que além desses fatores se observa ainda uma desagregação, considerável, familiar. “Hoje nós começamos a debater esse tema com especialistas, aqui no Piauí, com psiquiatras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que vai coordenar as palestras e, seguramente nós iremos ter a possibilidade de discutir com muito mais freqüência, a questão do suicídio, porque ele está muito próximo de todos nós e é algo que possa está ocorrendo dentro de uma família”.

O parlamentar finalizou dizendo que o suicídio causa, realmente, um trauma em todos que tenham um relacionamento com aquela pessoa que praticou o ato, e que o governo acerta em colocar o assunto como uma política pública de saúde, objetivando, naturalmente, diminuir casos na sociedade piauiense.

 


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