O professor Arnaldo Alves Messias, acusado de assassinar a ex-namorada Adriana Macedo Borges dos Santos, foi condenado a 21 anos de prisão. O julgamento ocorreu quarta-feira (23), em Corrente, e durou quase 18 horas.
Adriana foi assassinada em 2009. À época, a jovem tinha 24 anos e teria sido morta por ciúmes após ter terminado o namoro com Arnaldo Alves.
O julgamento iniciou às 9h de quarta–feira e encerrou às 2h30 desta quinta-feira (24). O irmão de Arnaldo, Renato Alves, também era réu no processo e foi absolvido.
A promotoria denunciou Renato alegando que ele tinha atraído a vítima para a faculdade com objetivo da vítima conversar com seu irmão, mas quando ela chegou ao local, ele teria lhe segurado para que Arnaldo pudesse atirar.
“Prevaleceu o álibi confirmado por três testemunhas de que Renato não esteve no local do crime. Ele estava na fazenda e deixou o local para comprar um bomba. Depois, circulou pelo centro da cidade na companhia do senhor Ataliba. Foram a um estabelecimento, onde compraram água. Até que uma pessoa ligou para ele informado que Adriana tinha sido morta. A família comemorou este resultado”, afirmou o advogado de defesa Joaquim Magalhães.
Arnaldo Alves Messias não participou do júri popular porque ele sofreu um acidente de carro quando estava a caminho de Corrente para participar do julgamento e está internado no Hospital da cidade de Barreiras.
“Ele não teve condições de prestar depoimento no Tribunal, mas pediu ao juiz para que o julgamento fosse mantido. Arnaldo teve um AVC e a família vai pedir ao juiz um tempo para que ele possa se apresentar tendo em vista que há um prazo para cumprir a decisão de prisão do juiz. Além disso, vamos recorrer da decisão do tribunal”, finalizou o advogado.