01/10/2013 às 00h02min - Atualizada em 01/10/2013 às 00h02min

Wilson reúne Coresa para discutir soluções para abastecimento de água

A maior preocupação é assegurar a regularidade do abastecimento de água, problema agravado pela seca que se estende desde 2012

Ccom

O governador Wilson Martins reuniu-se, nesta segunda-feira (30), com prefeitos de municípios que fazem parte do Consórcio Regional de Saneamento do Sul do Piauí (Coresa), a fim de discutir soluções emergenciais para o problema de abastecimento de água na região e a retomada do Coresa. Ao todo, 37 municípios fazem parte do Consórcio.

O Coresa foi criado em 2007, tendo como objetivo executar a gestão associada de serviços de abastecimento de água e saneamento básico nos municípios consorciados; foi a primeira iniciativa do tipo no país e vem enfrentando dificuldades de execução.

Apenas os municípios de Júlio Borges e Morro Cabeça no Tempo estão com obras concluídas; e as cidades de Sebastião Barros, Alvorada do Gurguéia e Marcos Parente estão com obras perto de serem finalizadas. Nos demais municípios, as obras estão em licitação ou enfrentam dificuldades.

“Precisamos dar uma solução emergencial à questão do abastecimento de água nesses municípios”, comentou Wilson Martins, ressaltando que o problema é agravado em função da seca que se estende desde 2012.

O governador sugeriu que a sede do Coresa passe a comportar uma regional da Agespisa, que irá realizar uma gestão compartilhada dos serviços em questão. “Vamos, no máximo em dez dias, definir metas para a Agespisa em relação ao Coresa. As secretarias do Planejamento e da Infraestrutura também irão participar da retomada das obras. Vamos retomar o Coresa, sabendo das dificuldades por conta da burocracia, das empresas que atuam nas obras”, afirmou.

Segundo Marcos Elvas, prefeito de Bom Jesus, sede do Consórcio, o problema de abastecimento de água é tão grave que a prefeitura teve de enviar carros-pipa a dois bairros populosos da periferia da cidade: Serra Nova e Morro do Freitas. “O Coresa é um nome. Em relação às obras, muita coisa foi feita. Temos R$ 38 milhões na Caixa Econômica para concluí-las. Mas não estamos cuidando dos sistemas municipais”, afirmou o presidente do Coresa. O município de Bom Jesus será utilizado como piloto para a retomada do Coresa.


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