28/10/2013 às 23h29min - Atualizada em 28/10/2013 às 23h29min

Sílvio Mendes diz: "É zero a chance de ser vice" e manda recado ao PMDB

Ex-prefeito Sílvio Mendes mandou recado direto a Marcelo Castro e João Mádison e analisou cenários de 2014.

Portal Corrente
O ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) respondeu nesta segunda (28) as declarações do deputado federal e presidente do diretório estadual do PMDB, Marcelo Castro, sobre a possibilidade de ser vice na chapa encabeçada por Zé Filho (PMDB) em 2014. Sílvio Mendes disse que, assim como Zé Filho, a probabilidade de ser vice é "zero". Ele também desautorizou o deputado Deusimar Brito, o Tererê, a negociar entendimento em seu nome com o governo.
Para o tucano, o conselho dado por João Mádison (PMDB) de que sendo vice Sílvio teria uma possibilidade maior de chegar ao poder não corresponde ao seu pensamento. "Queria dizer tanto ao Marcelo quanto ao João Mádison que eu não estou querendo ser grosseiro, mas nunca fui a partido nenhum me oferecendo a ser candidato, até porque quando se oferece o preço fica mais baixo. A possibilidade de ser candidato a vice também é zero, igual a dele. Não é questão de vaidade. Muita gente fala tudo e a gente escuta muita bobagem. Aceitei vir aqui porque depois de um certo período fica parecendo que as coisas são verdade", declarou em entrevista ao Jornal do Piauí.
Sílvio Mendes afirmou que o PT é o único partido que tem um candidato posto, que é o senador Wellington Dias, em aliança com os senadores João Vicente Claudino (PTB), candidato à reeleição, e Ciro Nogueira (PP). 
Para o ex-prefeito, PT e PMDB, apesar de se mostrarem em lados opostos para a eleição de 2014, não tem muitos fatores que os distancie e não confiaria em um acordo com o PMDB. Com o PTB, há dificuldades. "Nesse momento está posta a candidatura de Wellington Dias. Nesse momento, é o candidato favorito e acho que está em campanha franca com os senadores. Fui procurado pelo senador João Vicente. Mas ele conversou com Wellington Dias e acho que a reeleição dele é mais fácil com Wellington. Fui procurado pelo senador Wellington Dias mais de uma vez, pelo vice governador, de todos o mais simples, que não tem essa história toda de poder, pelo senador Ciro e sou grato a ele por me oferecer uma oportunidade. João Vicente estava desanimado num primeiro momento mas agora está animado. Temos algumas feridas em aberto por causa da campanha do ano passado. Ficaria algumas dificuldades, imagino isso", disse.
Para Sílvio, todas as alianças que se formarão dependerá da decisão do governador Wilson Martins em ficar ou sair do Palácio de Karnak. É disso também que depende o futuro do apoio que Zé Filho receberá do seu próprio partido. "O que vai acontecer eu não sei. O governador vai sair, vai ficar? Não sei. Digo a Zé Filho que se ele virar governador ele vai ter muita importância. Mas se não virar, nem para o próprio PMDB ele vai ter importância", comentou.
Ainda na opinião do tucano, o PSDB será o "fiel da balança" nas próximas eleições. "Acho que o partido pode ser um fiel de balança. Acho quase impossível o PSDB apoiar o PT. Com a certeza de que Wellington Dias é o candidato eleito, se o PSDB apoiar o PMDB não fortalece? Acho que sim", comentou.
O tucano finaliza analisando que ainda é estreito o entendimento entre o PT e o PMDB e não aceitaria o apoio de Wilson, caso ele permanecesse no governo. "Se o governador fica [no cargo], Zé Filho não assume e o PMDB, onde são mais próximos? É do senador Wellington Dias. Estão próximos agora porque o governador está no exercício. Vai depender disso. Tem muito se no meio. Não sei se toparia", declarou.

 


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