13/11/2019 às 10h27min - Atualizada em 13/11/2019 às 10h27min

I Seminário de Povos e Comunidades Tradicionais discute Regularização Fundiária no Piauí

O seminário fez parte da Programação do Fórum de Gestores e Gestoras da Agricultura familiar do Nordeste que segue até a próxima quarta-feira (13).

Redação

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), Instituto de Terras do Piauí (Interpi) e Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater), com o apoio do Fundo Interamericano de Desenvolvimento Agrícola (Fida), Semear Internacional e Banco Mundial, realizou, na última segunda-feira (11), o I Seminário de Povos e Comunidades Tradicionais. A iniciativa dá cumprimento a uma definição XII Reunião Plenária do Fórum dos Gestores e Gestoras da Agricultura Familiar do Nordeste e teve como objetivo principal definir linhas de ação regional em torno da Regularização Fundiária e a inclusão produtiva das famílias e comunidades dos territórios tradicionalmente ocupados.

O evento teve início com uma atividade mística seguida da solenidade de abertura da qual participaram a vice-governadora Regina Sousa; o secretário de Agricultura Familiar, Herbert Buenos Aires; o diretor geral do Interpi, Francisco Lucas; o diretor geral do Emater, Francisco Guedes; o representante da Frente Parlamentar de Agricultura Familiar, deputado estadual Francisco Limma; a presidente da Fetag-PI, Elisangêla Moura; o diretor do Fida no Brasil, Clauss Rener; o diretor do Banco Mundial, Camille Bourguignon; a coordenadora do Semear Internacional do Fida, Fabiana Viterbo e os diversos representantes das comunidades, como a coordenadora geral do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Gilvania Maria da Silva, participaram da solenidade de abertura do evento.

O cacique Henrique, representante da Comunidades Tabajara e São Miguel do Tapuio, de Lagoa do São Francisco, avalia que a realização do seminário foi muito importante, por reunir as comunidades tradicionais, órgãos do governo e de outros estados, como Maranhão e Ceará, e instituições internacionais. “Há uma grande esperança para nós, povos indígenas, que lutamos pela terra, já que o governo acena que vai nos ajudar a adquirir uma parte da terra até conseguirmos a demarcação. A discussão é importante para que a gente possa, juntos, conquistar nossos direitos”, avaliou.

O secretário Herbert Buenos Aires afirma que o foco do evento foi além da discussão dos temas e apresentação de demandas, pois tem como objetivo principal avançar na implementação das ações a partir das reivindicações dos povos e comunidades tradicionais. O gestor chama atenção para a realização do Fórum dos Gestores e Gestoras da Agricultura Familiar do Nordeste, cuja abertura solene aconteceu na noite da última segunda-feira (11), com a presença do governador Wellington Dias, e encerra nesta quarta-feira (13). “O Fórum existe desde 2015 e tem a missão de promover a discussão de temas comuns e desenvolver ações nos estados do Nordeste envolvendo órgãos de assistência técnica, gestores e coordenadores dos órgão de Terra, como Interpi, no Piauí. Assim, seremos mais eficazes no crescimento da renda e da produtividade. É nossa obrigação melhorar a vida do agricultor e agricultora familiar, pois são eles que põem o alimento na mesa de todos nós”, ressaltou.

A programação do Seminário de Povos e Comunidades Tradicionais incluiu rodas de conversa com representantes das comunidades e povos tradicionais como indígenas e quilombolas sobre regularização fundiária, coordenada pela gerente de comunidades tradicionais do Interpi, Rosalina dos Santos. O secretário Hérbert Buenos Aires coordenou a segunda roda de conversa, representando a SAF e o Fórum, participaram das atividades, representantes dos órgãos de terra de outros estados além da Sasc e Emater.

 O Fórum dos gestores e gestoras do Nordeste segue com Programação até a próxima quarta-feira (13).


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