- 5 mil luvas tamanho P;
- 5 mil luvas tamanho M;
- 12.560 máscaras de proteção equivalente a N95.
- 250 litros de álcool gel 70%
Investigação
No dia 26 de agosto, Tribunal de Contas do Distrito abriu um processo de investigação para apurar a doação dos equipamentos.
O pedido feito ao GDF partiu do prefeito de Corrente, Gladson Mascarenhas (PP). Em 26 de maio, ele enviou um documento ao então secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, pedindo uma doação de material para o hospital da cidade.
O prefeito pediu 10 mil luvas, 1 mil aventais, 5 mil máscaras e 240 litros de álcool líquido 70%. Após o pedido de Mascarenhas, a solicitação foi encaminhada pelo gabinete do secretário de Saúde para Superintendência de Logística.
O setor informou à pasta que a doação de máscaras também afetaria o abastecimento da rede de saúde do DF. Logo depois, a direção se manifestou contrária à doação. Mesmo assim, a secretaria de Saúde de Brasília enviou os itens para o Piauí.
Quando o caso foi revelado, no dia 6 de agosto, o governador chegou a dizer que não tinha conhecimento da falta de material na rede pública da capital. Ibaneis afirmou ainda "que tentou ajudar a prefeitura no Piauí e outros municípios, porque em caso de proliferação da doença, a opção mais próxima dos pacientes seria Brasília".
Até sexta-feira (11), o município de Corrente tinha 301 casos e três mortes por Covid-19. No DF, são 173,6 mil infectados e 2.843 óbitos registrados desde o início da pandemia.