O advogado e economista Valmir Falcão que está à frente do Centro de Estudos e Debates do Gurgueia (CEDEG), afirmou que o papel da entidade será ampliado em 2023. A proposta será apresentada a membros do grupo no mês de fevereiro. O CEDEG foi fundado no dia 13/12/2005 por Jesualdo Cavalcanti Barros, aliado ao apoio do ex-deputado federal José Francisco Paes Landim, Senador Marcelo Castro, deputado federal Júlio César, deputado Fábio Novo entre outras lideranças que atuam no sul do estado.
Para Falcão, a discussão central será buscar propostas, projetos, atração de investimentos para a região do Matopiba que compreende o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, região que mais cresceu no produto interno bruto de todos os municípios do nordeste por conta da grande extensão territorial ocupada na produção de grãos no cerrado, sendo que o Piauí se destaca no volume de exportação de grãos.
“Contamos com a união da sociedade civil organizada em torno desta discussão e também do apoio do governador eleito do Piauí Rafael Fonteles (PT), do futuro presidente Lula (PT) e de todos os atores que fazem parte da sociedade civil organizada para discutir, buscar parceria e investimentos para a região do Extremo-Sul do estado do Piauí. Sobre a criação do estado do Gurgueia, é sonho que não morreu, mas temos no momento como prioridade buscar melhorias para mudar o perfil da região que tem um grande potencial a ser explorado”, comentou.
A questão da criação de novos estados ficará a cargo do novo congresso nacional. Enquanto isso o CEDEG vai com a proposta de mais investimentos na região. O sul do Piauí é uma região grande que ainda requer grandes investimentos. Temos que cobrar a conclusão da transnordestina, a revitalização do Rio Gurgueia que está morrendo, alargamento da BR 135, conclusão da transcerrado, melhores condições da educação e saúde, melhorias dos hospitais regionais. “Queremos conclamar toda sociedade civil e os prefeitos da região para que busquem discutir a nível de cada município as potencialidades que tem.
Ao final vamos elaborar um documento que será entregue ao governador do Piauí e ao presidente da república para soluções, garante Valmir Falcão.
