01/01/2023 às 15h31min - Atualizada em 01/01/2023 às 15h31min

Lula assina o termo de posse com caneta que ganhou em Teresina em 1989

Portal AZ
O presidente Lula usou uma caneta que disse ter recebido de um piauiense em 1989, para assinar o termo de posse, no Congresso Nacional. Ele e o vice-governador Geraldo Alckmin estão sendo empossados na tarde deste domingo (1º). 

Ele revelou que uma pessoa de Teresina o presenteou com a caneta ao sair de um comício nas proximidades da igreja de São Benedito e que seria utilizada na sua posse daquele eleição, que ele perdeu, para Collor de Melo.
 

"Caminhamos até a Igreja de São Benedito, ao terminar o comício o cidadão me deu essa caneta, e disse que era para eu assinar a posse, caso eu ganhasse as eleIções de 89. Eu não ganhei as eleições de 89, eu não ganhei em 94, eu não ganhei em 98, em 2002 eu ganhei as eleições e quando eu cheguei aqui eu tinha esquecido a minha caneta e assinei com a do senador Ramez Tebet, em 2006 eu assinei com a caneta do Senado, agora eu encontrei a caneta. E essa caneta, Wellington, é uma homenagem ao povo do Piauí", disse. 
 

Lula e Alckmin são recebidos por presidentes da Câmara e do Senado
 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin acabaram de ser recebidos pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Após subirem a rampa do Congresso Nacional e receberam honrarias militares, Lula e Alckmin entraram no Salão Negro, onde Pacheco e Lira os aguardavam desde as 14h30.

O carro presidencial chegou ao Congresso às 14h40, aplaudido pelos apoiadores assim que entrou na Alameda dos Estados. Às 14h45, Lula, Alckmin e uma comitiva que incluía a ex-presidente Dilma Rousseff passaram pelo Salão Negro e seguiram pelo Salão Verde.

Do Salão Verde, Lula e Alckmin seguiram para no plenário da Câmara dos Deputados às 14h47, onde serão empossados como presidente e vice-presidente. Com até uma hora de duração, a cerimônia marca a tomada formal de posse e é comandada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco.

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