18/07/2023 às 13h05min - Atualizada em 18/07/2023 às 13h05min

Novo PRO Piauí terá investimentos públicos de R$10 bilhões e cerca de R$100 bilhões privados

Programa lançado pelo governador Rafael Fonteles focará em infraestrutura, desenvolvimento econômico e transformação social.

Redação

O governador Rafael Fonteles lançou nesta segunda-feira (17), em solenidade no Palácio do Karnak, o novo PRO Piauí, com investimentos de mais de R$ 10 bilhões de recursos públicos até o fim de 2026. O programa irá focar em três eixos: infraestrutura, desenvolvimento econômico e transformação social e buscará, com o investimento governamental, atrair cerca de R$ 100 bilhões do setor privado no mesmo período.

O novo PRO Piauí é uma nova versão do PRO Piauí 2020, a novidade agora é que os investimentos serão divididos em dois: PRO Piauí 10, que vai contar com um aporte de R$ 10 bilhões de investimento público; e o PRO Piauí 100, que prevê R$ 100 bilhões em investimentos privados, atraídos justamente pelos investimentos governamentais por meio da Investe Piauí.

Rafael destacou que o novo aporte irá buscar o desenvolvimento de áreas importantes, extraindo o potencial de cada região do Piauí. “Estamos mostrando para a sociedade piauiense o modelo que acreditamos, o investimento público alavancando o investimento privado. Serão investimentos nas mais diversas áreas, em especial na área da energia, agro, turismo, serviços e mineração, o que vai gerar aquela nossa meta que dissemos desde o início da campanha eleitoral, 80 mil novas oportunidades de emprego e renda para o nosso povo”, argumentou Fonteles.

O secretário de planejamento, Washington Bonfim, destaca que os investimentos públicos na infraestrutura do Estado estão possibilitando uma maior competitividade do Piauí no cenário de investimento e instalação de empresas nacionais e internacionais. “A grande novidade desse anúncio é a visão inovadora de associar o investimento público como indutor do investimento privado em áreas importantes e que estão transformando a economia do Piauí. Saímos da condição de patinho feio para uma condição de atrair as empresas privadas não só nacionais, como internacionais, e o governador Rafael Fonteles tem utilizado sua agenda para fortalecer essa oportunidade”, detalhou Bonfim.

 

O presidente da Investe Piauí, Victor Hugo Almeida, explica a correlação dos investimentos públicos com o retorno em investimento da área privada. “Esses valores são uma estimativa baseada nos diálogos dos primeiros seis meses de governo. Não é um chute, é baseado nas propostas apresentadas ao governador, já temos a sinalização de que, se cumpridos, os investimentos de R$ 2 bilhões por ano, iremos alavancar R$ 25 bilhões por ano da iniciativa privada. Então é uma relação direta”, destacou Hugo.

 

Investimentos públicos

Os três eixos do PRO Piauí 10 contemplam 11 áreas diferentes no valor de R$ 10 bilhões. O eixo infraestrutura abrange os setores mobilidade urbana e urbanização, transportes e infraestrutura hídrica e terá investimentos de R$ 6 bilhões.

O eixo transformação social alcança segurança e justiça, saúde, educação e desenvolvimento, em que serão alocados R$ 2 bilhões. Já o eixo desenvolvimento econômico engloba aporte de capital, desenvolvimento rural, turismo e transformação digital, com recursos de R$ 2 bilhões.

O dinheiro para as ações virá de operações de crédito (R$ 8 bilhões) e do Tesouro Estadual (R$ 2 bilhões).
No eixo infraestrutura, haverá investimentos em pavimentação de ruas e estradas, construção e revitalização de praças, em ferrovias, hidrovias, aeródromos, adutoras, barragens, sistemas de abastecimento e obras de saneamento.

No eixo transformação social, o Governo vai investir na construção e reforma de hospitais, aquisição de equipamentos e contratação de tecnologia para realização de consultas e exames, construção e reforma de unidades de segurança, construção e reforma de presídios e penitenciárias, aquisição de equipamentos, tecnologias e veículos para segurança pública, dentre outros.

No eixo desenvolvimento econômico, as ações irão focar em aporte aos órgãos estatais, como Investe Piauí e Agespisa, capital para execução de obras estratégicas, regularização fundiária, implantação de projetos produtivos, gestão dos recursos naturais e de segurança hídrica, tecnologia, crédito, implantação e modernização de equipamentos públicos turísticos, de parques tecnológicos, estruturação de unidades de conservação, execução de pesquisas e estudos para área do turismo, melhoria e ampliação da oferta digital de serviços públicos e qualificação digital e modernização da gestão pública.

Lançamento dos Programas PRO Piauí 10 e PRO Piauí 100 (Fotos: Gabriel Paulino)

Investimentos privados

A ideia do Governo é que, com os investimentos públicos, o setor privado sinta segurança para construir empresas no Piauí. A previsão é que o empresariado invista R$ 100 bilhões na região, divididos nos setores agro (R$ 20 bilhões), turismo e serviços (R$ 5 bilhões), inovação (R$ 1 bilhão), mineração (R$ 5 bilhões), construção civil (R$ 8 bilhões), energia (R$ 50 bilhões), logística (R$ 5 bilhões), água e saneamento (R$ 5 bilhões), parques empresariais (R$ 1 bilhão).

id="caption-attachment-97010" class="wp-caption-text"Programa lançado pelo governador Rafael Fonteles focará em infraestrutura, desenvolvimento econômico e transformação social.O governador Rafael Fonteles lançou nesta segunda-feira (17), em solenidade no Palácio do Karnak, o novo PRO Piauí, com investimentos de mais de R$ 10 bilhões de recursos públicos até o fim de 2026. O programa irá focar em três eixos: infraestrutura, desenvolvimento econômico e transformação social e buscará, com o investimento governamental, atrair cerca de R$ 100 bilhões do setor privado no mesmo período.O novo PRO Piauí é uma nova versão do PRO Piauí 2020, a novidade agora é que os investimentos serão divididos em dois: PRO Piauí 10, que vai contar com um aporte de R$ 10 bilhões de investimento público; e o PRO Piauí 100, que prevê R$ 100 bilhões em investimentos privados, atraídos justamente pelos investimentos governamentais por meio da Investe Piauí.Rafael destacou que o novo aporte irá buscar o desenvolvimento de áreas importantes, extraindo o potencial de cada região do Piauí. “Estamos mostrando para a sociedade piauiense o modelo que acreditamos, o investimento público alavancando o investimento privado. Serão investimentos nas mais diversas áreas, em especial na área da energia, agro, turismo, serviços e mineração, o que vai gerar aquela nossa meta que dissemos desde o início da campanha eleitoral, 80 mil novas oportunidades de emprego e renda para o nosso povo”, argumentou Fonteles.O secretário de planejamento, Washington Bonfim, destaca que os investimentos públicos na infraestrutura do Estado estão possibilitando uma maior competitividade do Piauí no cenário de investimento e instalação de empresas nacionais e internacionais. “A grande novidade desse anúncio é a visão inovadora de associar o investimento público como indutor do investimento privado em áreas importantes e que estão transformando a economia do Piauí. Saímos da condição de patinho feio para uma condição de atrair as empresas privadas não só nacionais, como internacionais, e o governador Rafael Fonteles tem utilizado sua agenda para fortalecer essa oportunidade”, detalhou Bonfim.O presidente da Investe Piauí, Victor Hugo Almeida, explica a correlação dos investimentos públicos com o retorno em investimento da área privada. “Esses valores são uma estimativa baseada nos diálogos dos primeiros seis meses de governo. Não é um chute, é baseado nas propostas apresentadas ao governador, já temos a sinalização de que, se cumpridos, os investimentos de R$ 2 bilhões por ano, iremos alavancar R$ 25 bilhões por ano da iniciativa privada. Então é uma relação direta”, destacou Hugo.Investimentos públicosOs três eixos do PRO Piauí 10 contemplam 11 áreas diferentes no valor de R$ 10 bilhões. O eixo infraestrutura abrange os setores mobilidade urbana e urbanização, transportes e infraestrutura hídrica e terá investimentos de R$ 6 bilhões.O eixo transformação social alcança segurança e justiça, saúde, educação e desenvolvimento, em que serão alocados R$ 2 bilhões. Já o eixo desenvolvimento econômico engloba aporte de capital, desenvolvimento rural, turismo e transformação digital, com recursos de R$ 2 bilhões.O dinheiro para as ações virá de operações de crédito (R$ 8 bilhões) e do Tesouro Estadual (R$ 2 bilhões).
No eixo infraestrutura, haverá investimentos em pavimentação de ruas e estradas, construção e revitalização de praças, em ferrovias, hidrovias, aeródromos, adutoras, barragens, sistemas de abastecimento e obras de saneamento.No eixo transformação social, o Governo vai investir na construção e reforma de hospitais, aquisição de equipamentos e contratação de tecnologia para realização de consultas e exames, construção e reforma de unidades de segurança, construção e reforma de presídios e penitenciárias, aquisição de equipamentos, tecnologias e veículos para segurança pública, dentre outros.No eixo desenvolvimento econômico, as ações irão focar em aporte aos órgãos estatais, como Investe Piauí e Agespisa, capital para execução de obras estratégicas, regularização fundiária, implantação de projetos produtivos, gestão dos recursos naturais e de segurança hídrica, tecnologia, crédito, implantação e modernização de equipamentos públicos turísticos, de parques tecnológicos, estruturação de unidades de conservação, execução de pesquisas e estudos para área do turismo, melhoria e ampliação da oferta digital de serviços públicos e qualificação digital e modernização da gestão pública.Lançamento dos Programas PRO Piauí 10 e PRO Piauí 100 (Fotos: Gabriel Paulino)Investimentos privadosA ideia do Governo é que, com os investimentos públicos, o setor privado sinta segurança para construir empresas no Piauí. A previsão é que o empresariado invista R$ 100 bilhões na região, divididos nos setores agro (R$ 20 bilhões), turismo e serviços (R$ 5 bilhões), inovação (R$ 1 bilhão), mineração (R$ 5 bilhões), construção civil (R$ 8 bilhões), energia (R$ 50 bilhões), logística (R$ 5 bilhões), água e saneamento (R$ 5 bilhões), parques empresariais (R$ 1 bilhão).

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