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A superintendente de educação Socorro Amorim recebeu na manhã desta terça (12), pais de alunos da escola do Araçá. Os pais estavam acompanhados pelos vereadores João Antonio e Dionízio Jr., e posteriormente Luiz Augusto, que intermediaram a conversa. O motivo seria porque na manhã desta segunda-feira, quando as aulas deveriam iniciar, um ônibus foi buscar as crianças para serem levadas para a escola do Riacho Grande.
A superintendente tentou explicar aos pais o motivo pelo qual a escola seria fechada: “nós não vamos de maneira alguma contrariar os pais, mas temos que ser realistas, se abrirmos a escola corremos o risco de, quando chegar o mês de julho, ter de fechá-la por falta de recursos para mantê-la”. Socorro ainda colocou que a convivência das crianças com um ambiente maior poderia beneficiá-las, assim como a estrutura de um laboratório de informática e um refeitório adequado.
Entretanto, os pais foram enfáticos ao afirmarem que têm muito receio em ter as crianças estudando longe de suas residências, primeiramente porque o local onde o transporte chega para pegar as crianças é muito longe das suas residências. Outro motivo seria por causa das más condições das estradas, onde o veículo poderia estragar. “Se o ônibus estragar às 18:30h, no meio da zona rural, quem vai se responsabilizar pelas crianças ? Quem vai levá-las até em casa?”, colocou uma das mães. Vários pais deram seus depoimentos, contrariados com a idéia de ter a escola fechada.
Diante da resistência dos pais, a superintendente afirmou que fará uma reunião de emergência para solicitar aos professores lotados naquela escola que se preparem para começar a trabalhar na próxima semana, assim como solicitará ao jurídico da prefeitura que dê andamento a dois processos nos quais professores da região, classificados em concurso público, poderiam ser chamados para assumirem seus cargos.
A escola possui aproximadamente 54 crianças matriculadas.
