03/10/2019 às 08h12min - Atualizada em 03/10/2019 às 08h12min

Adapi adota providências para eliminação do foco de mormo

Equipe do órgão se deslocou ao local para sacrificar o animal e fazer a coleta do soro.

Redação
Foto: O Dia

Após confirmação do quinto caso de mormo no Piauí neste ano, o Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi), já tomou as providências para eliminação do foco. A suspeita do cavalo diagnosticado com a doença no município de União foi confirmada na terça-feira (1º) e nesta quarta-feira (2) a equipe se deslocou ao local para sacrificar o animal e fazer a coleta do soro, que será enviado a um laboratório em Recife-PE.

Cerca de 100 animais está sendo analisado com coleta de material em cinco estabelecimentos, incluindo uma clínica veterinária na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e uma ala do Parque de Exposição Dirceu Arcoverde. Os últimos casos de mormo no estado surgiram em 2017 e desde então não havia sido registrado novos casos da doença.

As medidas de saneamento para eliminação de mormo preconizadas pela instrução normativa nº 06, de 16 de janeiro de 2018, consistem na interdição do estabelecimento, sacrifício do equino positivo, realização de testes de diagnóstico para mormo no restante do plantel e investigação de vínculos epidemiológicos.

O mormo é uma doença infectocontagiosa, que atinge equinos e que pode ser transmitida para humanos. Em animais, os sintomas da zoonose são: febre, fraqueza, corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões e gânglios linfáticos. Os sintomas no homem são febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e cefaleia. Podem ainda ocorrer lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia. O contágio ocorre por meio do contato com o material infectante, como pus, secreção nasal, urina e fezes.

Expoapi

O Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, onde foi confirmado um caso de mormo, encontra-se interditado para a realização de exames nos cavalos. No entanto, a previsão é de que o espaço seja liberado para a realização da Expoapi. “Já fizemos a primeira coleta, recebemos o resultado na sexta-feira (27/09) e foram todos negativos, ou seja, os demais cavalos não foram infectados. A segunda coleta está prevista para ser realizada no dia 10 de outubro e, se os resultados também forem negativos, o parque será desinterditado, sendo possível a realização da exposição sem nenhum tipo de prejuízo”, afirmou o diretor-geral da Adapi, Genilson Sobrinho.


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