01/06/2018 às 13h32min - Atualizada em 01/06/2018 às 13h32min

Seis e Meia une os sambistas Dudu Nobre e Arthur Espíndola na Casa da Cultura em Corrente

O projeto Seis e Meia vai reunir o sambista paraense Arthur Espíndola e o sambista carioca Dudu Nobre em um grande show no palco da Casa da Cultura de Corrente no dia 12 de junho. A apresentação terá um formato mais intimista, com os dois artistas interagindo no palco durante toda a apresentação, que tem no repertório sambas consagrados.

Em Corrente, a venda de ingressos acontecerá a partir da próxima segunda-feira, 4 de junho, na Casa da Cultura, no valor de R$ 25 reais, mais um quilo de alimento.

O projeto Seis e Meia é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura. Em Oeiras, a iniciativa conta com apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.



Arthur Espíndola

Compositor, intérprete, multi-instrumentista e produtor, Arthur Espíndola, faz parte da nova geração de artistas paraenses que vem há algum tempo conquistando seu espaço na cena musical brasileira. Dono de um talento e sensibilidade musical, Arthur transborda carisma e personalidade em suas apresentações, cada vez mais procuradas e aplaudidas pelo público.

Arthur Espíndola dialoga com o samba e a música amazônica, promovendo o encontro rítmico do samba com pitadas de carimbó, lundu, síria, samba de cacete, guitarrada, merengue, marabaixo, boi bumbá e outros ritmos regionais. 

Essa mistura inusitada de ritmos se dá em grande parte pela fusão de instrumentos como o curimbó, banjo regional, barrica, caixa de marabaixo e a maraca, unidos ao instrumental tradicional de samba, como cavaquinho, pandeiro, surdo, tamborim, que traz uma forma bastante particular de fazer samba que alguns importantes jornalistas especializados em música chegaram a chamar de “Samba Amazônico".

Dudu Nobre

Dudu Nobre dispensa apresentações. Sambista de raiz, ele foi apadrinhado por grandes nomes do samba – tocou com Guineto, Dicró, Pedrinho da Flor e Zeca Pagodinho, que acabou sendo fundamental para consagrar o garoto como um dos mais bem dotados versadores da praça. É da lavra de Dudu, por exemplo, clássicos na voz de Pagodinho como “Posso até me apaixonar”, “Água da Minha Sede”, “Vou botar teu nome na macumba”, este em parceria com Zeca.

Dudu iniciou-se na carreira fonográfica com Dudu Nobre (1999), um discaço de estreia, com maravilhas como “Feliz da Vida”, em parceria com Nei Lopes, “São José de Madureira” (Beto Sem Braço e Zeca Pagodinho), “Quebro, Não Envergo” (Dudu), Reverendo Blá Blá (Luiz Grande - Barbeirinho do Jacarezinho - Marcos Diniz) e “No Mexe Mexe, No Bole, Bole”, entre outras.

Em 2001, foi a vez de Moleque Dudu, com a regravação “A Grande Família” (Dito e Tom), que serve até hoje de música tema do seriado da TV Globo, “Bom pra nós dois, enfim” (parceria com Zeca), “Pro amor render” (com Roque Ferreira) “O meu amor quer sambar” (com Arlindo Cruz). Regravou "Goiabada Cascão", velho partido de Wilson Moreira e Nei Lopes, sucesso na voz da madrinha Beth Carvalho lá nos idos de 80. A música entrou como bônus no CD e acabou voltando ao topo das paradas com a boa interpretação de Dudu, que não nasceu no berço, mas no trono esplêndido do samba.


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