30/08/2018 às 06h28min - Atualizada em 30/08/2018 às 06h28min

Wellington responde oposição sobre crítica ao tamanho da máquina: "o que vão cortar?"

Lídia Brito
Cidade Verde
O governador Wellington Dias (PT) reagiu às críticas da oposição ao tamanho da máquina administrativa. Wellington diz que as pastas são necessárias e pergunta "o que vão cortar?".
 

Ele afirma que as coordenadorias tão criticadas pela oposição atendem áreas estratégicas. Wellington comentou os números da administração e diz que reduziu despesas, como por exemplo, o número de comissionados. 

"Quando assumi o mandato, a folha de pagamento era 73% da receita corrente líquida. Mesmo tendo feito um ajuste na Previdência, ampliamos para 14 a alíquota do servidor, mas ampliamos 28 a patronal que é despesa com pessoal, ela se comporta em 46% das receitas. Caiu de 73% para 46% da receita corrente líquida a despesa com pessoal. Os cargos em comissões eram 12.500 e hoje são 3.600 e estamos usando 3.400. Eu trabalho com áreas de comando como uma estratégia de governo. Tem uma área que cuida da irrigação, da área da psicultura, da política sobre drogas, outra que cuida da política da pessoa com deficiência. Eu pergunto qual a que irão cortar? É muito fácil dizer que vai cortar. A nossa despesa com cargo de comissão é menos de 2% das nossas despesas com pessoal. Quem governa precisa dar o comando e ter alguém que com autonomia faça acontecer aquela política. Eu já digo com muita clareza que terei todo o zelo para ter o controle das despesas, mas com um olhar para que o Estado cumpra seu papel. No meio da crise brasileira o Piauí provavelmente é um dos poucos Estados que seguiu crescendo", comentou.

Para Wellington Dias, a estrutura e os gastos com as secretarias são mínimos. 

"É uma estrutura pequena. São cerca de 18 cargos. Se a crítica é essa, eu absorvo com todo carinho porque a ideia é  ter uma área pequena contida e econômica em que o custo que vamos ter são os projetos em execução", destacou. 

O candidato à reeleição destaca os índices de áreas como educação e saúde. 

"Temos uma rede de Educação que seguiu crescendo. Hoje estamos com uma rede de 340 mil alunos. Temos educação técnica e superior nos municípios. Nossa rede de saúde e Cultura cresceu. O Estado é um grande prestador de serviço", afirmou.


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