Portal Corrente Por Viviane Setragni
Terá início no dia 25 de novembro, nas Unidades de Saúde do Município de Corrente, a campanha de alerta para o câncer de próstata, aderindo à campanha nacional “Novembro Azul”, lançada pela Associação Brasileira de Urologia. A doença, que acomete aos homens principalmente a partir dos 45 anos de idade, tem grande chance de cura se diagnosticada precocemente.
No dia “D”, uma palestra será realizada pelo Dr. Jean Carlos Félix, na Casa da Cultura, a partir das 8h da manhã, com a presença do prefeito Jesualdo Cavalcanti, bioquímicos, biomédicos e equipe técnica de enfermagem, que também farão coleta de sangue para realização do exame. Para as Unidades de Saúde do interior, será programado um dia para realização do exame no Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF.
Para realizar o exame, através da coleta de sangue, o homem deve evitar ter relações sexuais 48h antes, deve estar em jejum, não é aconselhável que ande longo período de moto, de bicicleta ou a cavalo, pois a massagem que o exercício físico causará na próstata irá alterar o Antígeno Prostático, modificando o resultado do exame.
Os exames que apresentarem alterações no PSA (antígeno prostático específico, em português), os pacientes serão encaminhados para uma consulta médica, com o Dr. José Walter Oliveira da Silva ou com o Dr. Epifânio João da Cruz Neto. Caso seja necessário, será realizado o ultrassom prostático, com o Dr. João Siqueira, assim como, se houver necessidade, o paciente será encaminhado ao Urologista, em Teresina.
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e envolve a uretra, ligando a bexiga ao orifício externo do pênis. Os sintomas que podem indicar este cancro são: dores lombares, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra. Quando surgem os sintomas são parecidos com os do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite. Na fase avançada, a doença pode provocar dor nos ossos, problemas para urinar e, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
O tratamento vai depender do estágio da doença, e pode ser feito com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas observação médica.
