30/05/2015 às 07h35min - Atualizada em 30/05/2015 às 07h35min

Polícia Militar prende o 5º suspeito de participar de estupro coletivo em Castelo do Piauí

Homem estava em um mototáxi tentando entrar na cidade de Campo Maior

G1/Piauí

A Polícia Militar prendeu por volta das 18h desta sexta-feira (29) Adão José de Sousa, 40 anos, suspeito de participar do estupro e espancamento de quatro garotas, em Castelo do Piauí, a 190 km ao Norte de Teresina. De acordo com o secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, o homem estava em um mototaxi tentando entrar na cidade de Campo Maior.

"O suspeito estava em um mototaxi tentando fugir quando foi reconhecido por algumas pessoas que informaram a Polícia Militar. O homem não teve nenhuma chance para reação e foi preso rapidamente. Ele é uma pessoa perigosa", disse.

Ainda segundo o secretário, contra o suspeito já havia um mandado de prisão por roubo. "Adão foi preso em flagrante já que a polícia fazia buscas continuadas. Ele já era procurado por roubo e agora é apontado pelos menores de ter sido o mentor do estupro coletivo em Castelo", afirmou Abreu.

Entenda o caso
O crime bárbaro chocou a população da cidade de Castelo do Piauí, a 190 Km de Teresina. Quatro adolescentes foram brutalmente agredidas, estupradas e depois amarradas na quarta-feira (27).

De acordo com as polícias civil e militar, as garotas teriam saído para tirar fotos em um ponto turístico distante alguns quilômetros da zona urbana, quando foram rendidas por cinco pessoas. Logo após o crime a polícia apreendeu quatro menores, sendo que dois dos deles confessaram o crime e contaram, em depoimento, os detalhes sobre a ação criminosa.

As vítimas, duas garotas de 17 anos, uma de 16 e outra de apenas 15 anos foram encontradas algumas horas depois do crime e foram levadas ao hospital de Castelo e logo depois transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Uma delas está em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva com traumatismo craniano.

Na cidade o clima é de revolta. Vários populares se aglomeraram na porta da delegacia ainda na noite de quarta-feira e chegaram a atear fogo em pneus em protesto pela falta de segurança.

Nesta sexta-feira (29), os moradores do município se reuniram em uma caminhada solidária às vítimas e contra a violência que chocou a cidade. Durante a caminhada, a população vestia branco, levava cartazes e pedia paz.


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