Coluna do José OlímpioPilhado numa ação no mínimo imoral, como diz o presidente do PPS, Roberto Freire, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato da presidente Dilma Rousseff ao governo de São Paulo, ganhou amplo espaço na mídia nacional no final de semana.
Uma Organização Não Governamental dirigida pelo pai do ministro foi contemplada pelo Ministério da Saúde, na gestão do filho, com uma verba de 199 mil e 800 reais, mediante convênio, para realizar ações de promoção da saúde.
A Folha de São Paulo, que os petistas batizaram de mídia golpista, denunciou o escândalo na última quinta-feira revelando que a assinatura do convênio foi um dos últimos atos de Padilha antes de deixar o ministério.
O governo apressou-se a publicar no Diário Oficial da União o cancelamento do convênio com a ONG do pai do ministro, na tentativa de minimizar o fato que está fazendo estragos na imagem pública de Alexandre Padilha e fez a festa de seus adversários.
Roberto Freire, presidente do PPS, vai acionar o Ministério Público Federal para investigar todos os convênios celebrados pelo MS e a ONG da família do ex-ministro.
A Comissão de Ética do Planalto não tomou conhecimento do fato e se tomou não deu a menor importância, para variar.
