02/02/2023 às 12h06min - Atualizada em 02/02/2023 às 12h06min

Dono de avião, filho de conhecido agiota, é preso e carros de luxo apreendidos pela PF em Teresina

Na Operação Expansão executada em Teresina a Polícia Federal teria prendido um empresário de iniciais J.B que é filho de …

Redação

Na Operação Expansão executada na manhã desta quarta-feira (2) em Teresina, a Polícia Federal teria prendido um empresário de iniciais J.B, que é filho de um agiota da capital. Porém, como tem sido recorrente, nenhum nome dos alvos foi divulgado. 

Procurada, a Polícia Federal foi curta na resposta: “as informações  disponíveis se restringem ao release”, informou. 

Enquanto a polícia omite nomes, as redes sociais se encarregam de passar informações que não se sabe se verídicas ou não. Viraliza, portanto, nos grupos de WhatsApp a informação sobre a prisão e apreensões feitas na capital. 

Só se soube da operação porque a ação da polícia federal, com o uso de várias viaturas, deixou apavorados os moradores do Alphaville, condomínio mais sofisticado de Teresina. 

Houve cumprimento de mandado de prisão e de busca de apreensão de avião, carros importados - entre os quais uma Ferrari - e joias nas casas e locais de trabalho de JB.

Operação Expansão: Polícia Federal apreende em Teresina avião de agiota

O avião de um conhecido agiota de Teresina e outro pertencente à construtora F Ramalho (segundo o documento da aeronave) estão  no rol de aeronaves apreendidas na manhã desta quinta-feira (02), na operação Expansão, da Polícia Federal, executada em várias cidades do país, inclusive a capital piauiense.

A operação cumpre 106 mandados para prender 19 pessoas,  em Rondônia e outros oito estados, contra o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Entre os mandados estão 19 de prisão preventiva, 35 de busca e apreensão e 42 de sequestro de bens. Sendo que os mandados de sequestro estão relacionados a 12 imóveis, 22 automóveis de luxo e 18 aeronaves. 

De acordo com a PF, as investigações começaram, em 2020. Os agentes descobriram que integrantes da organização criminosa usavam pequenas aeronaves para colocar no Brasil a cocaína vinda da Bolívia, Peru e Colômbia.

"Devido ao inquérito policial foi possível frustrar três remessas de cocaína da organização que estavam sendo transportadas em pequenas aeronaves. As apreensões totalizaram cerca de 1,3 tonelada e, em uma delas, houve a prisão em flagrante de um indivíduo quando a aeronave carregada com 579 kg de cocaína foi interceptada pela Polícia Federal e Força Aérea Brasileira (FAB) em Porto Velho", informou a PF.


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