31/10/2013 às 16h53min - Atualizada em 31/10/2013 às 16h53min

Candidato a Reitor da UESPI, Nouga Batista, fala de suas metas e expectativas, caso ganhe as eleicões

Nossos professores precisam ser incentivados a dedicarem-se mais às políticas de pesquisa e extensão, enfatiza

Portal Corrente

O professor Nouga Cardoso Batista, atual vice reitor da Universidade Estadual do Piauí e candidato a reitor pela Chapa 1 – “Sou Mais UESPI”, nas eleições que serão realizadas em 13 de novembro, esteve em Corrente nesta terça-feira (29), apresentando aos alunos e servidores da universidade suas propostas.

Nouga é professor da universidade desde do ano 2000, possui mestrado em química analítica e doutorado em físico-química pela USP. Na UESPI já foi presidente do Sindicato dos Docentes, já foi membro da direção nacional do Sindicato dos Docentes e é o atual vice reitor da universidade desde o ano de 2010.

O candidato avalia que a atual gestão conseguiu agregar muito à universidade e coloca que de forma alguma sente-se constrangido em afirmar que é o candidato da situação, uma vez que a atual situação administrativa da universidade é bastante exitosa. “Conseguimos empreender reformas estruturais em todos os Campus da UESPI, mas o nosso principal êxito foi no aumento de patrimônio humano, quando nós conseguimos contratar mais de 300 professores efetivos e mais de 250 técnicos administrativos também efetivos. Isso permitiu que os nossos cursos fossem melhor avaliados, foi possível criarmos dois programas de mestrado, além dos programas em andamento, com a perspectiva de solicitar a implantação no ano que vem. Saímos de uma realidade onde 70% dos cursos não eram reconhecidos, em que os alunos concluíam o curso mas não recebiam o diploma para uma situação em que todos os cursos da UESPI são reconhecidos e bem avaliados pelo ENADE, com 80% dos nossos cursos com notas entre 3 e 5, isso nos dá a convicção de que foi uma gestão realmente exitosa, que colheu bons resultados”, enfatiza.

A respeito das propostas para a próxima gestão, Nouga coloca que quando a universidade contrata o professor efetivo, com a titulação de mestrado e doutorado, ela não quer que o professor se dedique apenas ao ensino, já que a universidade é sustentada pelo tripé ensino, pesquisa e extensão. “Nossos professores precisam ser incentivados a dedicarem-se mais às políticas de pesquisa e extensão; nós já fazemos bem a docência, o ensino, mas nós precisamos fazer esta autenticação. Inclusive, estes professores que tem esta titulação de mestrado e doutorado, nós esperamos que neste direcionamento do fazer universitário rumo à pesquisa eles possam estar acompanhando editais de financiamentos da FAPEPI, da CAPS, do CNPQ, editais estes que trazem investimentos em infraestrutura. A administração superior tem sempre que buscar financiamento em infraestrutura e os professores qualificados que a instituição tem também podem fazer isso. Nós precisamos fazer uma política junto a estes professores para que eles se engajem mais nestes processos de busca de fomento”, completa. Ainda de acordo com o professor, esta prática agregará muito valor aos cursos da universidade e vai permitir também que mais programas de mestrado e doutorado sejam implementados.

Outro aspecto destacado pelo candidato é o investimento em estruturas de bibliotecas: “pontuo como sendo o problema principal a ser enfrentado pela próxima gestão. Nós precisamos de um acervo bibliográfico atualizado, em número suficiente para atender a nossa comunidade universitária, mas também precisamos fazer um investimento em infraestrutura para que a condição de permanência dos estudantes nas nossas bibliotecas seja confortável, para que eles possam realmente usufruir da literatura que eles vierem a ter contato”, enfatiza.

Nouga frisa ainda que há necessidade de investimentos em laboratórios, dar continuidade nos processos de climatização das salas de aula, para dar aos estudantes melhores condições de estudo, para que da melhor forma eles possam entrar em contato com o conhecimento e aprender.


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