Passados cento e vinte um dias preso, o jornalista Arimatéia Azevedo é vítima de uma ‘promiscuidade juridica’ jamais vista por essas bandas.
Aliaram-se num conluio repugnante, autoridades do poder judiciário e políticos-empresários poderosos que, para desgastarem e desmoralizarem , tentando acabá-lo profissionalmente, gastam o que for necessário para calar a única voz na imprensa piauiense que teve a coragem de denunciar o temido à época o bando facinoroso do militar Correia Lima.
Os dias passam, a canalhice vai sendo sedimentada, e o jornalista Arimatéia Azevedo vai perdendo o que sempre foi, um farol a iluminar os porões das patifarias praticadas pelos integrantes dos poderes constituídos deste vilipendiado Estado do Piauí.
Há de se perguntar mais uma vez. Após o Ministério Público Estadual-dono da ação penal-ter por duas vezes encaminhado parecer ao juiz do feito , exigindo a quebra da prisão domiciliar do Jornalista Arimatéia Azevedo e a Polícia Civil, através de um perito seu, ter feito uma varredura no celular do jornalista e em um laudo circunstanciado remetido ao juiz do feito, o resultado da perícia, constatou que, após perscrutar toda a memória do referido celular, não encontrou nada relevante que pudesse servir como prova processual, pergunta -se. Até quando, o Poder Judiciário Piauiense irá fazer pouco caso do nosso ordenamento jurídico concomitantemente com o Estado Democrático de Direito, mantendo o Jornalista Arimatéia Azevedo preso, e impedido de exercer a profissão que escolheu para sua subsistência e dos seus familiares? Até quando?
Se crime há, nesse caso em tela, é essa monstruosa ilegalidade que atende pelo nome de PRISÃO PREVENTIVA DO JORNALISTA ARIMATÉIA AZEVEDO.
É isso.