26/10/2020 às 21h03min - Atualizada em 26/10/2020 às 21h03min

Gladson Murilo Mascarenhas Ribeiro veta indicação do nome Padre Anchieta para nome de praça em Corrente

Justificativa é de que a comunidade gostaria de homenagear antigo morador do bairro Vermelhão, que já foi homenageado com nome de rua

Portal Corrente
O prefeito do município de Corrente, Gladson Murilo Mascarenhas Ribeiro, vetou a indicação do nome Padre Anchieta para denominação da nova praça do bairro Vermelhão.

A indicação do Projeto de Lei 01/2020 foi dos vereadores Cristovam Neto, Márcio Antônio Barros Rocha, Antonio Nogueira Filho e Joabe Santana, e teve como base os relevantes trabalhos prestados pelo religioso no município de Corrente. 

"O Padre Anchieta prestou relevantes serviços à nossa cidade. Um deles foi a sua participação na fundação do Colégio Mercedário São José, uma das mais tradicionais instituições de ensino da região. Ele também executou um trabalho muito importante na nossa comunidade, enquanto religioso, que ficou marcado até hoje, então ele foi de uma importância significativa para o município de Corrente e nada mais justo que homenageá-lo com o nome dessa praça", explica o vereador Cristovam.

No veto do prefeito, ele justifica que atende a um pedido da comunidade, que pediu para que o nome da praça fosse José Gregório da Cruz, um dos primeiros moradores do bairro, com inúmeros descendentes que até hoje residem no local. Ele seria músico, sanfoneiro, participante ativo dos festejos dos Santos Reis, argumenta.

Nos bastidores, entretanto, sabe-se que a indicação do padre Anchieta não teria agradado a alguns vereadores, que teriam influenciado politicamente o veto. 

Além disso, a Câmara de Vereadores do município de Corrente já aprovou, em 16 de dezembro de 2016, a
Lei Ordinária nº 648, que homenageou o senhor José Gregório da Cruz renomeando a Rua Boqueirão para Rua Zé De Veio, como José Gregório era popularmente conhecido.

"Nós lamentamos, pois consideramos que o Padre Anchieta é verdadeiramente digno da homenagem", completa o vereador Cristovam.

O veto ainda será posto em votação, certamente na próxima sessão ordinária, e poderá até ser negado pela Câmara de Vereadores.

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