Portal CorrenteMais de dois meses depois volto com a Voz do Gurguéia... sofri um sério acidente e com muita paciência esperei para poder novamente escrever.
Nestes dois meses nem tudo foi em vão, pensei, analisei, esperei e eis que estou com novas propostas para esta coluna.
Antes pensava eu em publicar todos os dias, exceto aos domingos, mas agora, pensando bem, não preciso ter dia, nem hora! Escreverei quando assim quiser e colocarei o que a mim vier.
Agradeço o anseio e apoio de muitos que me cobraram quando voltaria escrever.
Cumprimento os meus desafetos, que bailaram ao som do luar, pensando que eu tinha emudecido.
Mas agradeço principalmente ao tempo, este sim me faz ver e absorver o necessário para pôr em ordem ideias engavetadas, esperando o momento certo de aflorar e frutificar, germinando novos frutos, pensamentos ou ilusões.
Eis que voltei!
A UESPI-CORRENTE É PÚBLICA E ASSIM SENDO TIRA DIRETORA AUTORITÁRIA E BUSCA UM DIRETOR DEMOCRÁTICO E REVOLUCIONÁRIO.
Em uma universidade espera-se que o espírito comum e reinante seja a democracia, o direito de expressão, a liberdade e a igualdade, condições favoráveis ao desenvolvimento acadêmico e científico, e que a concorrência entre seus pares seja motivadora para a busca de novos conhecimentos. Em se tratando do Campus da UESPI de Corrente, ocorre tudo ao inverso.
No dia 9 de junho foi aprovado pelos membros do Conselho a substituição da atual diretora. Os motivos foram perseguição, autoritarismo, dúvidas nas prestações de contas, irresponsabilidade no trato com os bens da universidade, como o gado colocado dentro do terreno do Campus, alugado a terceiros, o que arruinou completamente trabalhos científicos, elaborados ao longo de praticamente um ano. Prejuízo incalculável para acadêmicos e professores, meses desperdiçados, tudo por míseros reais, que ninguém sabe onde foi benéfico para a Uespi.
Com a certeza de sua substituição, a diretora tomou medidas inconcebíveis para alguém que possui nível superior e com presumido espirito acadêmico. Tumultuou, perseguiu, constrangeu, ameaçou e manipulou. Arbitrariamente chegou a substituir uma Conselheira, sob a alegação de que estaria corrigindo um erro seu, quando a nomeou. “Você não representa mais os seus pares”, declarou à discente. Ou seja, dita Conselheira votou pela não permanência da diretora, por isso merece ser destituída de seu cargo, à revelia do regimento interno do Conselho.
Questiona-se ainda a declaração verbal da diretora, de que o Reitor Nouga Cardoso teria determinado a sua permanência no cargo até o dia 13 de julho. Mas o que confirma esta declaração? Ora, levando-se em conta todos os motivos supracitados, seria coerente a permanência da diretora no cargo por este período? Por que o reitor não se manifesta oficialmente? No mínimo, o correto seria a indicação de um mediador para permanecer no cargo.
Os Conselheiros, contrariados e preocupados, dado o grau de responsabilidade de seu cargo, declaram que medidas cabíveis estão sendo tomadas.
Esta diretora não representa mais os anseios dos alunos, nem da Uespi, nem da maioria dos professores. Ególatra, pensa apenas em si. Afirma aos quatro ventos que se trata de perseguição política, pois jamais reconhecerá que o que a tirou do cargo foi sua forma arbitrária de conduzir a administração e sua mania de humilhar e pisar em todos que não compactuem com suas ideias e vontades.
Liberdade, fraternidade e igualdade é o que todos buscam. Respeito também.
Não cabe mais aos dias de hoje autoritarismo, tirania e imposição. A Uespi não é isso, Corrente não é mais assim.
A comunidade acadêmica anseia por um diretor que busque o melhor para a Uespi-Corrente, que os represente, não alguém que alugue pasto para gado e diga que a Uespi é a sua casa, não! A Uespi não é casa de Maria, é onde se busca conhecimento e não intrigas.
VAMOS DEVAGAR
Começando de novo, prefiro não ir com muita sede ao pote. Tenho e temos tempo para colocar tudo em dia, e hoje meus amigos, nem pra piadas não tenho inspiração, fica pra próxima!
