13/03/2024 às 08h17min - Atualizada em 13/03/2024 às 08h17min

Conselheiros Tutelares de Sebastião Barros participam de capacitação sobre escuta especializada promovida pelo Ministério Público

Portal Corrente
Os conselheiros tutelares do município de Sebastião Barros, acompanhados pela assistente social do CRAS, Roneide Saraiva, participaram nesta terça-feira (12), do treinamento “Acolher: capacitação em escuta especializada e acolhimento e apoio às crianças e adolescentes vítimas de crime”, promovida pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI). O evento foi realizado no Instituto Federal do Piauí (IFPI), em Corrente.

A escuta especializada consiste no procedimento de acolhida de casos de crianças e adolescentes que foram vítimas ou testemunhas de algum tipo de violação, constituindo-se em importante protocolo de atendimento a ser adotado por aqueles que lidam com as denúncias e ocorrências.

De acordo com a coordenadora do Conselho Tutelar de Sebastião Barros, Simone Freitas, a capacitação fará grande diferença no atendimento às vítimas. “Com a escuta especializada o profissional que vai atender a criança ou adolescente deve estar previamente identificado na rede, comprovando a sua qualificação. Desta forma será ofertado um atendimento humanizado, mantendo uma postura de ouvinte atento e comprometido com o respeito incondicional aos direitos da criança e do adolescente”, comentou.

A assistente social Roneide Saraiva, por sua vez, destaca que o município já está realizando os trâmites necessários para a implantação do procedimento no município. “Ter um profissional capacitado para a escuta qualificada, além de garantir os direitos da criança e adolescente, os protege da violação institucional, como exposição da vítima para toda rede de proteção. O primeiro passo no âmbito municipal é o CMDCA publicar a resolução que cria o comitê de Gestão Colegiada da Rede de “Proteção Social das Crianças e Adolescentes Vítimas e Testemunhas de Violência” e o município já está articulando para implantação da Escuta Acolhida, uma ferramenta de trabalho importante para toda rede de proteção ao menor!”, pontuou.

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