O senador Wellington Dias, candidato do PT ao governo do estado, não guarda mais nenhuma pálida semelhança com o aguerrido e combativo sindicalista de vinte e poucos anos atrás.
O líder petista passou por uma tremenda metamorfose e hoje quem o ouve falando sobre a necessidade de se reproduzir no estado a coligação nacional PT/PMDB, “para que o Piauí cresça mais rápido”, percebe logo que o novo Wellington Dias é uma farsa.
Esse cavalheiro governou o estado em duas oportunidades, convivendo com dois presidentes petistas, o seu amigo Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e não conseguiu trazer para o Piauí uma única obra estruturante.
O Porto de Luiz Correia é um exemplo da falta de prestígio do petista piauiense junto ao Governo Federal, que manda milhões de reais para Raúl Castro construir um porto em Cuba e não dá a mínima para o Piauí.
“É importante que o projeto estadual econômico, social, de educação e de saúde abrace o projeto nacional”, diz o senador petista, acrescentando que ”isso fará o Piauí andar numa velocidade maior”.
Esquece o senador petista que em seus dois períodos de governo, o estado não recebeu um só investimento de peso do Governo Federal.
A educação piauiense apresentava índices vergonhosos em sua gestão e o magistério, em pé de guerra por melhores salários e condições de trabalho, vivia às turras com o seu governo.
Na área da saúde a obra mais marcante de sua gestão foi a relação promíscua da Sesapi com a máfia dos laboratórios, que rendeu denúncias do MPF e processos na Justiça Federal.
Portanto, não passa de conversa fiada essa estória de que a reprodução no estado da aliança nacional governista proporcionará o desenvolvimento do Piauí.