30/03/2023 às 12h19min - Atualizada em 30/03/2023 às 12h19min

Deputado Fábio Novo divulta nota de esclarecimento sobre matéria veiculada

Redação
O deputado Fábio Novo divulgou nesta quinta-feira (30) uma nota de esclarecimento sobre a matéria “Fábio Novo usou a Secult pra se beneficiar politicamente, diz Ministério Público”, publicada pelo portal Lupa 1.

Embora ainda não tenha sido intimado formalmente pela Justiça, o parlamentar esclarece: 

A matéria veiculada faz referência a uma denúncia baseada  em um documento preliminar, datado de sete anos atrás, quando foram questionadas as contas do ano de 2016, da Secretaria Estadual de Cultura – Secult. Como gestor da pasta no período citado, o deputado Fábio Novo apresentou defesa, e o Tribunal de Contas do Estado a acatou, restando-se convencido de todos os argumentos informados, tanto que, ao final, aprovou as contas por unanimidade. 

O que causa estranheza é que, mesmo diante das contas aprovadas, e da denúncia baseada em um documento preliminar, cuja discussão já foi superada na instância do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, os fatos voltem à tona e sirva, agora, novamente, sete anos depois, de base para a denúncia do citado promotor.

Um dos itens apontados na denúncia se refere ao uso político da Secult em benefício da cidade de Bom Jesus. O item se refere ao Festival de Rabecas daquele município, que já acontece há 18 anos, antes mesmo de o deputado Fábio Novo tornar-se secretário estadual de Cultura. O TCE-PI ouviu, quando investigou o caso, acatou as explicações explanadas pelo parlamentar e a respectiva juntada de provas comprovou que não houve uso político do Festival, pelas razões lógicas aludidas. 

Na época, também foi questionada a realização do evento no período eleitoral, sendo que o Festival, que já faz parte do calendário cultural da região e do Estado, sempre aconteceu entre os meses de setembro e outubro, independente de ser ou não ano de eleições. 

Sobre a afirmação de que alguns municípios eram beneficiados em detrimento de outros, vale ressaltar que a Secult fazia a destinação das emendas parlamentares de acordo com o pedido dos respectivos deputados. Como as emendas são impositivas, e os parlamentares têm a discricionariedade (autonomia) na destinação, não há que se falar de ilegalidade/improbidade na contemplação de tais municípios. E também não é verdade que todos se tratam de bases políticas do deputado Fábio Novo. 

Também foi comprovado pelo deputado Fábio Novo, em sua defesa junto ao TCE-PI, que a contratação de artistas se fez em cumprimento à lei nº 8.666/1993 (art. 25, inciso IIII) que autoriza a contratação direta por inexigibilidade de processo licitatório, justamente por tais artistas serem “consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública”, aqui usando os termos da Lei de Licitações. 

Por fim, reiteramos que, tão logo sejamos intimados da denúncia em curso, nos colocaremos, de novo, à disposição para todos os esclarecimentos necessários. Bem como ao portal Lupa 1 que, em nenhum momento, nos procurou para nos ouvir sobre a matéria, antes que ela fosse postada, como determinado as boas normas do jornalismo. 

Deputado estadual Fábio Novo

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »